A Justiça decretou nesse domingo a prisão temporária de três policiais militares (PMs) suspeitos de envolvimento na morte da juíza Patrícia Acioli, em Niterói, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, em 11 de agosto. A magistrada foi atingida por 21 tiros quando chegava de carro ao condomínio onde morava, em Piratininga. No pedido de prisão temporária, os policiais - um tenente e dois cabos - são definidos como "membros de uma verdadeira organização criminosa de altíssima periculosidade".
Os três já estão presos na Unidade Prisional da Polícia Militar (antigo BEP) acusados da morte de um jovem de 18 anos, em junho deste ano. As prisões dos PMs foram decretadas por Patrícia no mesmo dia em que ela foi assassinada. O inquérito foi concluído pela Divisão de Homicídios do Rio.
Justiça ouvirá defesa de PMs
O juiz Fábio Uchôa, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, na Região Metropolitana, determinou na última sexta-feira que os advogados e defensores públicos dos policiais militares que respondem a processos de homicídio em autos de resistência (como mortes de suspeitos em confronto com a polícia) se manifestem em três dias sobre a determinação do Ministério Público, que pediu, na quinta-feira, o afastamento de 34 PMs e a prisão de 28 deles.
De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), o prazo de três dias começou a ser contado a partir da publicação da determinação no Diário Oficial e da respectiva intimação dos suspeitos. Os policiais militares em questão respondem a processos na 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, onde era titular a juíza Patrícia Acioli.
Segundo o juiz, a intimação da defesa dos envolvidos está prevista no Código do Processo Penal, que diz que "ressalvados os casos de urgência ou de perigo de ineficácia da medida, o juiz, ao receber o pedido de medida cautelar, determinará a intimação da parte contrária, acompanhada de cópia do requerimento e das peças necessárias, permanecendo os autos em juízo".
Juíza linha-dura
Conhecida como linha-dura, a magistrada mandou prender seis PMs suspeitos de forjar autos de resistência no começo do ano. Em 2010, ela decretou a prisão de pelo menos quatro cabos da Polícia Militar e uma mulher que seriam integrantes de um grupo de extermínio da Marcha de Vans.
Patrícia fazia parte de uma lista com 12 nomes de pessoas supostamente marcadas para morrer encontrada com um integrante de um grupo de extermínio que atuaem São Gonçalo.
Os três já estão presos na Unidade Prisional da Polícia Militar (antigo BEP) acusados da morte de um jovem de 18 anos, em junho deste ano. As prisões dos PMs foram decretadas por Patrícia no mesmo dia em que ela foi assassinada. O inquérito foi concluído pela Divisão de Homicídios do Rio.
Justiça ouvirá defesa de PMs
O juiz Fábio Uchôa, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, na Região Metropolitana, determinou na última sexta-feira que os advogados e defensores públicos dos policiais militares que respondem a processos de homicídio em autos de resistência (como mortes de suspeitos em confronto com a polícia) se manifestem em três dias sobre a determinação do Ministério Público, que pediu, na quinta-feira, o afastamento de 34 PMs e a prisão de 28 deles.
De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), o prazo de três dias começou a ser contado a partir da publicação da determinação no Diário Oficial e da respectiva intimação dos suspeitos. Os policiais militares em questão respondem a processos na 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, onde era titular a juíza Patrícia Acioli.
Segundo o juiz, a intimação da defesa dos envolvidos está prevista no Código do Processo Penal, que diz que "ressalvados os casos de urgência ou de perigo de ineficácia da medida, o juiz, ao receber o pedido de medida cautelar, determinará a intimação da parte contrária, acompanhada de cópia do requerimento e das peças necessárias, permanecendo os autos em juízo".
Juíza linha-dura
Conhecida como linha-dura, a magistrada mandou prender seis PMs suspeitos de forjar autos de resistência no começo do ano. Em 2010, ela decretou a prisão de pelo menos quatro cabos da Polícia Militar e uma mulher que seriam integrantes de um grupo de extermínio da Marcha de Vans.
Patrícia fazia parte de uma lista com 12 nomes de pessoas supostamente marcadas para morrer encontrada com um integrante de um grupo de extermínio que atua
Fonte: R7
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