Governo muda plano de carreira do magistério gaúcho
Crédito: Caco Argemi / Palácio Piratini
Crédito: Caco Argemi / Palácio Piratini
O Palácio Piratini já definiu a data-limite para a publicação do decreto do governador Tarso Genro que tornará mais rigorosos os sistemas de avaliação por desempenho e de promoção por merecimento do magistério: 14 de outubro de 2011. A iniciativa deverá aprofundar a tensão política entre o Piratini e o Cpers, que considera qualquer forma de alteração uma tentativa de mexer no plano de carreira, algo sagrado para os sindicalistas.
O governo não cogita extrapolar o prazo definido para a publicação do decreto porque a avaliação do magistério inicia em 15 de outubro de cada ano. Dessa forma, para implantar as mudanças imediatamente, sem ter que esperar por mais um ano, o Piratini tornou o cumprimento do prazo uma prioridade. "O decreto vai ser publicado, sem dúvida nenhuma", assegurou o secretário de Educação, José Clóvis de Azevedo, nessa terça-feira. O Piratini não deverá ter dificuldades administrativas para divulgar nas páginas do Diário Oficial a vigência do novo sistema. O decreto, construído por Azevedo e sua equipe, já está pronto e foi entregue há dias a Tarso, que está fazendo a "última análise".
"Poderá ter uma ou outra alteração, mas essencialmente é aquilo que está na minuta entregue ao governador", disse José Clóvis. Ele nega que o governo esteja mexendo no plano de carreira, como alardeia o Cpers. "Não muda nada no plano de carreira. Muda apenas a regulamentação da avaliação para promoção por merecimento. Isso sempre foi regulado por ato do governo. O Cpers não poderá dizer que é mudança no plano de carreira porque ele sabe que não é", afirmou José Clóvis.
"Poderá ter uma ou outra alteração, mas essencialmente é aquilo que está na minuta entregue ao governador", disse José Clóvis. Ele nega que o governo esteja mexendo no plano de carreira, como alardeia o Cpers. "Não muda nada no plano de carreira. Muda apenas a regulamentação da avaliação para promoção por merecimento. Isso sempre foi regulado por ato do governo. O Cpers não poderá dizer que é mudança no plano de carreira porque ele sabe que não é", afirmou José Clóvis.
Fonte: Carlos Rollsing / Correio do Povo
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