segunda-feira, 12 de agosto de 2019

Bolsonaro vistoria obras na BR 116 em Barra do Ribeiro

Obras foram assumidas pelo Exército e deverão terminar em 2020

Presidente Jair Bolsonaro durante vistoria às obras da 116, em Barra do Ribeiro
   Presidente Jair Bolsonaro durante vistoria às obras da 116, em Barra do Ribeiro 

Seguindo o roteiro no Rio Grande do Sul, o presidente Jair Bolsonaro vistoriou, no início da tarde dessa segunda-feira, um trecho em obras da BR-116, mas desta vez na região dos municípios de Barra do Ribeiro e Guaíba. Com atraso na agenda, ele chegou ao km 328, por volta das 13h30min, vindo de Pelotas, onde anunciou a liberação de 47 quilômetros da BR-116. Mesmo com a chuva, alguns simpatizantes do presidente compareceram, assim como alguns motoristas passaram buzinando pelo aparato montado à beira da rodovia. No meio da vistoria, ele chegou a subir em um dos maquinários e abanou para motoristas.

A obra passou a ser executada pelo Exército a partir de um acordo firmada com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit). Agora, são realizadas pelo 4º Grupamento de Engenharia do Exército. Antes, os serviços vinham sendo feitos pela empresa Constran, que entrou em recuperação judicial e teve o seu contrato rescindido.

Obra terá reforço de 250 homens


A previsão é que o empreendimento seja concluído em 2022. Mesmo assim, o comandante Militar do Sul, general Geraldo Antonio Miotto, acredita que há possibilidade de ser entregue antes do prazo. "Virá um efetivo de Santa Catarina, chegaremos a 250 homens. Temos alojamento para todos, como um quartel. No verão, vamos deslanchar", adiantou. Antes da chegada do presidente, Miotto falou ainda sobre a diferença entre o Exército e a iniciativa privada. "Podemos trabalhar 24 horas por dia, sete dias por semana. Não tem esse problema de final de semana, hora extra. São 200 homens aqui". 

Ele explicou que o Exército poderá auxiliar em outros projetos. "Temos o compromisso de formar mão de obra, que poderá ser contratada por empreiteiras assim que nossos soldados concluírem o serviço militar. Se o tempo ajudar, trabalharemos durante a noite", contou.


Por Christian Bueller
Correio do Povo

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