Bolsonaro participou de cerimônia nesta
segunda-feira em Pelotas
Durante a cerimônia de liberação de 47
quilômetros duplicados da BR 116, em Pelotas, na zona Sul do Rio Grande do Sul,
o presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta segunda-feira a liberação de R$ 100
milhões para o seguimento das obras de 55 quilômetros entre Pelotas e Guaíba.
A cerimônia de hoje ocorreu no km 492 da rodovia,
próximo ao Serviço de Atendimento ao Usuário da Ecosul (concessionária
responsável pelo trecho). Uma placa, que representa a liberação do trecho
duplicado, foi descerrada na estrada para marcar o ato. A obra de duplicação de
pouco mais de 211,22 quilômetros da rodovia que separa Pelotas de Guaíba
começou no segundo semestre do ano de 2012 e deveria ter sido concluída em
2015.
Depois de discursar, Bolsonaro atendeu
jornalistas e falou sobre a indicação do filho Eduardo Bolsonaro para a
embaixada dos Estados Unidos. "Vai ser bom ter um embaixador, afinado com
(presidente dos EUA) Donald Trump", disse.
Ao falar da obra da BR 116, Bolsonaro mencionou
que o governo federal também dará atenção para a malha ferroviária. "Há três
semanas, assinamos um contrato de concessão lá em Goiás. Este acordo nos
permitirá ligar diversas partes do país, terminando no Porto de Santos",
comentou.
Manifestação contra a "indústria
da multa"
Bolsonaro voltou a fazer um discurso forte contra
a chamada "indústria da multa" no Brasil. "Estamos brigando na
Justiça para acabar com os pardais no Brasil. É uma roubalheira, é uma
verdadeira indústria da multa. Estamos com um projeto na Câmara e vai passar
por esta bancada maravilhosa. Também queremos que a validade da Carteira
(Nacional e Habilitação) passe de cinco anos para 10 anos", disse
Bolsonaro. "O Tarcísio já acabou com o simulador", acrescentou ao se
referir ao ministro de Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.
Bolsonaro ainda se manifestou sobre as prévias
para as eleições presidenciais da Argentina, que terminaram nesse domingo com
Alberto Fernández e a sua candidata a vice Cristina Kirchner como vencedores.
"Não se esqueçam o que aconteceu aqui mais ao Sul, na Argentina, nas eleições
de ontem. A turma da Cristina Kirchner, que é a mesma de Dilma Rousseff, que é
a mesma de (Nicolás) Maduro, Chávez e Fidel Castro, deu sinal de vida aqui.
Povo gaúcho, se esta 'esquerdalha' voltar aqui na Argentina, poderemos ter no
Rio Grande do Sul um novo estado de Roraima e nós não queremos isso. Nossos
irmãos argentinos fugindo para cá, tendo em vista o que de ruim acontecer
conforme o resultado das eleições de outubro", afirmou o presidente.
Por Correio do Povo
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