Local onde aconteceu baile funk seria área de conflito entre traficantes
Um dos suspeitos de atirar em 13 pessoas em um baile funk na madrugada deste sábado, no Bairro Novo Aarão Reis, Região Norte de Belo Horizonte, é um traficante identificado por Titinho, que está sendo procurado. Segundo a Polícia Civil, ele saiu da prisão há uma semana e foi acertar contas com adversários. As vítimas Vinícius Soares Magalhães Monteiro, de 19, e Samara da Silva Campos, de 20, morreram no local. Outras 11 ficaram feridas, três delas de 16 e 17 anos. Sete foram socorridos no Hospital Risoleta Neves e quatro no Pronto-Socorro João XXIII (HPS), alguns em estado grave.
Segundo a polícia, há uma guerra antiga entre gangues dos bairros São Gabriel e Novo Aarão Reis, que disputam o comando do tráfico de drogas na região. O suspeito, que é do São Gabriel, teria se juntado a cerca de 10 traficantes para se vingar dos inimigos. Encurralaram 35 pessoas que participavam do baile funk, em um bar, ao lado de um campo de futebol. Alguns atiradores fugiram num veículo de cor amarela.
A dona do bar, Eurides Regina da Silva, de 35, é tia de Samara, que deixou duas filhas de 1 e 3 anos. Ela conta que tinha entrado no bar para buscar cigarros para um cliente e não escutou os tiros, pois a música estava alta. “Minha sobrinha entrou correndo, banhada de sangue, dizendo que havia levado um tiro. Eu a coloquei no colo e seu último pedido foi para que eu cuidasse das filhas dela. Quando saí, a cena era de filme de terror”, disse Eurides. Muitos feridos se esconderam no vestiário do campo de futebol e deixaram um rastro de sangue. Peritos recolheram várias cápsulas deflagradas de pistolas 765 e 9mm no local. As paredes do bar ficaram perfuradas.
Uma vizinha conta que a guerra das gangues é antiga. “Eles vêm da favela do Andiroba, do São Gabriel, e matam aqui. Os daqui vão lá e dão o troco. Os de lá são mais perigosos e em dois anos mataram sete do Novo Aarão Reis”, disse. Ela contou que tentava dormir e, mesmo com o barulho da festa, escutou os disparos. Uma garota de 14 anos estava na festa e escapou. “Estava sentada num canto e vi um monte de meninos correndo e dando tiros. Meus amigos correram para o campo e foram perseguidos por alguns deles. Corri com Samara para dentro do bar, mas ela levou um tiro nas costas e outro na perna esquerda”, disse a adolescente. “Me ajuda, eu vou morrer”, teria dito Samara, segundo a amiga.
Nesta tarde, Bruno Lopes Ferreira, de 19, foi submetido a cirurgia no HPS João XXIII. Ele teve uma artéria da coxa esquerda atingida por uma bala e não corre risco de morte. As demais vítimas começavam a receber alta.
A dona do bar, Eurides Regina da Silva, de 35, é tia de Samara, que deixou duas filhas de 1 e 3 anos. Ela conta que tinha entrado no bar para buscar cigarros para um cliente e não escutou os tiros, pois a música estava alta. “Minha sobrinha entrou correndo, banhada de sangue, dizendo que havia levado um tiro. Eu a coloquei no colo e seu último pedido foi para que eu cuidasse das filhas dela. Quando saí, a cena era de filme de terror”, disse Eurides. Muitos feridos se esconderam no vestiário do campo de futebol e deixaram um rastro de sangue. Peritos recolheram várias cápsulas deflagradas de pistolas 765 e 9mm no local. As paredes do bar ficaram perfuradas.
Uma vizinha conta que a guerra das gangues é antiga. “Eles vêm da favela do Andiroba, do São Gabriel, e matam aqui. Os daqui vão lá e dão o troco. Os de lá são mais perigosos e em dois anos mataram sete do Novo Aarão Reis”, disse. Ela contou que tentava dormir e, mesmo com o barulho da festa, escutou os disparos. Uma garota de 14 anos estava na festa e escapou. “Estava sentada num canto e vi um monte de meninos correndo e dando tiros. Meus amigos correram para o campo e foram perseguidos por alguns deles. Corri com Samara para dentro do bar, mas ela levou um tiro nas costas e outro na perna esquerda”, disse a adolescente. “Me ajuda, eu vou morrer”, teria dito Samara, segundo a amiga.
Nesta tarde, Bruno Lopes Ferreira, de 19, foi submetido a cirurgia no HPS João XXIII. Ele teve uma artéria da coxa esquerda atingida por uma bala e não corre risco de morte. As demais vítimas começavam a receber alta.
Fonte: Estado de Minas
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