Justiça
A Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público contra o motorista de uma caminhonete que invadiu a pista contrária da BR-101, em Balneário Piçarras , no dia 18 de abril do ano passado, provocando a morte de três estudantes que estavam em um Honda Fit. Segundo o promotor Luis Felipe de Oliveira Czesnat, Carlos Roberto Lienstadt responderá por homicídio culposo. A pena varia de dois a quatro anos de prisão.
A decisão do juiz Alexandre Schramm foi publicada na segunda-feira no portal do Tribunal de Justiça, e o réu tem dez dias para apresentar a defesa prévia. O advogado dele, Wilson Pereira Junior, diz que só se pronunciará quando receber a intimação.
Em entrevista para “A Notícia” em abril, Lienstadt disse que o que vale é o que consta em seu depoimento à polícia, quando relatou que teria desviado de um sedan preto que estava em sua frente e que precisou fazer uma manobra para não bater em dois cavalos que estavam na rodovia.
No dia do acidente, os policiais rodoviários que atenderam a ocorrência não encontraram os animais e algumas testemunhas negaram esta versão e afirmaram que teriam sido ultrapassados por uma caminhonete Hilux, em alta velocidade, minutos antes.
Lienstadt atribuiu o acidente, ainda, à falta de segurança naquele trecho da BR-101.
— Em março deste ano, aconteceu outro acidente igual, no mesmo local: um carro invadiu a pista contrária no trecho sem mureta —, afirmou.
Famílias entraram com processo
O processo na Justiça reacende a esperança das famílias das vítimas do acidente, que há mais de um ano esperam por Justiça. No acidente, morreram a motorista do Honda Fit, Fernanda Germano Turino, de 28 anos, e outras duas estudantes que estavam de carona: Mariana Falk, de 19 anos, e Janaína da Silva, de 24 anos.
Uma terceira ocupante do veículo, Fernanda Postai, na época com 25 anos, ficou gravemente ferida, mas sobreviveu ao acidente. Assim como o motorista do carro que seguia logo atrás do Fit, José Ademar Fischer, de 56 anos.
A expectativa dos familiares das vítimas é de que o motorista da Hilux, Carlos Roberto Lienstadt, receba também sanções administrativas, previstas no Código de Trânsito Brasileiro. Para eles, o responsável pelo acidente devia ter a carteira de motorista cassada.
— Por que o motorista que provocou o acidente continua dirigindo, colocando em risco outras vidas? —, questiona César Falk, pai de Mariana.
As famílias moveram ações indenizatórias contra o motorista, que, segundo elas, nunca entrou em contato com os parentes das vítimas após o acidente. Mas as ações ainda estão na etapa de notificação do réu, que ainda não apresentou a defesa.
A decisão do juiz Alexandre Schramm foi publicada na segunda-feira no portal do Tribunal de Justiça, e o réu tem dez dias para apresentar a defesa prévia. O advogado dele, Wilson Pereira Junior, diz que só se pronunciará quando receber a intimação.
Em entrevista para “A Notícia” em abril, Lienstadt disse que o que vale é o que consta em seu depoimento à polícia, quando relatou que teria desviado de um sedan preto que estava em sua frente e que precisou fazer uma manobra para não bater em dois cavalos que estavam na rodovia.
No dia do acidente, os policiais rodoviários que atenderam a ocorrência não encontraram os animais e algumas testemunhas negaram esta versão e afirmaram que teriam sido ultrapassados por uma caminhonete Hilux, em alta velocidade, minutos antes.
Lienstadt atribuiu o acidente, ainda, à falta de segurança naquele trecho da BR-101.
— Em março deste ano, aconteceu outro acidente igual, no mesmo local: um carro invadiu a pista contrária no trecho sem mureta —, afirmou.
Famílias entraram com processo
O processo na Justiça reacende a esperança das famílias das vítimas do acidente, que há mais de um ano esperam por Justiça. No acidente, morreram a motorista do Honda Fit, Fernanda Germano Turino, de 28 anos, e outras duas estudantes que estavam de carona: Mariana Falk, de 19 anos, e Janaína da Silva, de 24 anos.
Uma terceira ocupante do veículo, Fernanda Postai, na época com 25 anos, ficou gravemente ferida, mas sobreviveu ao acidente. Assim como o motorista do carro que seguia logo atrás do Fit, José Ademar Fischer, de 56 anos.
A expectativa dos familiares das vítimas é de que o motorista da Hilux, Carlos Roberto Lienstadt, receba também sanções administrativas, previstas no Código de Trânsito Brasileiro. Para eles, o responsável pelo acidente devia ter a carteira de motorista cassada.
— Por que o motorista que provocou o acidente continua dirigindo, colocando em risco outras vidas? —, questiona César Falk, pai de Mariana.
As famílias moveram ações indenizatórias contra o motorista, que, segundo elas, nunca entrou em contato com os parentes das vítimas após o acidente. Mas as ações ainda estão na etapa de notificação do réu, que ainda não apresentou a defesa.
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