Águas amanhaceram brancas - Roni Rigon
Os 27 funcionários de uma fábrica de grampos de molas de Caxias do Sul tiveram que trabalhar de máscara na manhã desta quarta-feira. Tudo por causa de um cheiro de solvente que, de tão forte provocava ardência nos olhos e irritação na garganta, além de ficar impregnado nas roupas. O odor vinha do vizinho arroio Tega, que corre exatamente ao lado da empresa, localizada na Rua Nestor Carlos Fedrizzi, no bairro Interlagos. O arroio amanheceu branco.
De acordo com o gerente industrial da fábrica, Juliano Gambin, 29 anos, todas as manhã quando ele chega ao trabalho, vê uma leve fumaça saindo do arroio. Ontem, a fumaça estava bem mais visível e as águas, que normalmente são escuras, estavam brancas.
_ Logo que cheguei, pouco antes das 8h, o cheiro estava bem mais forte, não conseguimos nem deixar as janelas abertas. Isso nunca havia acontecido _ disse o gerente.
Para que os funcionários conseguissem trabalhar, a empresa precisou comprar máscaras para os funcionários. No galpão da produção, que fica com a porta da frente aberta e está mais próximo do Tega, o cheiro era mais intenso.
_ Mesmo com a máscara e o ventilador ligado está difícil _ afirma o auxiliar de produção Gérson Ricardo da Silva Procópio, 19 anos.
Na mesma rua onde fica a fábrica há outras empresas, mas nesses pontos o Tega não está visível, então, não havia cheiro. Já na rua de cima, onde há moradias, o cheiro era leve. A fábrica possui sistema de tratamento de resíduos sólidos e líquidos.
A empresa ligou para o Alô Caxias por volta das 8h30min, que repassou a denúncia para a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semma). A equipe de fiscalização deslocou-se para a área às 11h.
_ Logo que cheguei, pouco antes das 8h, o cheiro estava bem mais forte, não conseguimos nem deixar as janelas abertas. Isso nunca havia acontecido _ disse o gerente.
Para que os funcionários conseguissem trabalhar, a empresa precisou comprar máscaras para os funcionários. No galpão da produção, que fica com a porta da frente aberta e está mais próximo do Tega, o cheiro era mais intenso.
_ Mesmo com a máscara e o ventilador ligado está difícil _ afirma o auxiliar de produção Gérson Ricardo da Silva Procópio, 19 anos.
Na mesma rua onde fica a fábrica há outras empresas, mas nesses pontos o Tega não está visível, então, não havia cheiro. Já na rua de cima, onde há moradias, o cheiro era leve. A fábrica possui sistema de tratamento de resíduos sólidos e líquidos.
A empresa ligou para o Alô Caxias por volta das 8h30min, que repassou a denúncia para a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semma). A equipe de fiscalização deslocou-se para a área às 11h.
Fonte: Suelen Mapelli / PIONEIRO
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