Baleia da espécie jubarte encalhou nesta quinta-feira, em Balneário Pinhal - Leonardo Alves, UERGS
Uma baleia encalhou nesta quinta-feira, em Balneário Pinhal, no litoral norte do Estado. Segundo o major João José Corrêa da Silva, da Patrulha Ambiental (Patram) de Xangri-lá, a baleia tem, aproximadamente, sete metros. Ela está a cerca de três metros da margem.
Ignacio Moreno, professor adjunto do Departamento de Zoologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) explica que o mamífero é da espécie jubarte e trata-se de um animal juvenil.
— Não é comum este tipo de animal chegar ao litoral gaúcho, quando isto acontece, é por que há algo errado com ele — explica Moreno.
A equipe do Centro de Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos (Ceclimar) não identificou, em uma primeira análise, grandes ferimentos na baleia. Na manhã desta sexta-feira, pesquisadores da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs) e Ceclimar/Ufrgs vão avaliar, no local, novamente a situação do animal. O Grupo de Estudos de Mamíferos Aquáticos do Rio Grande do Sul (Gemars) também ajudará na avaliação.
De acordo com o professor da Uergs, Paulo Ott, as baleias jubarte, durante sua migração para reprodução no nordeste brasileiro, se aproximam da costa, especialmente a partir do Rio de Janeiro.
No Rio Grande do Sul, a espécie não utiliza normalmente as áreas mais costeiras, havendo poucos registros de encalhes. No entanto, em agosto do ano passado um macho de 12,7m de comprimento encalhou viva em Capão da Canoa. Após diversas tentativas de resgate e remoção do animal para zonas mais profundas, a baleia acabou morrendo quatro dias após o primeiro encalhe.
Segundo Moreno, as baleias desta espécie se alimentam nas Ilhas Georgia do Sul (próximo à Antártida) e, no inverno, seguem para o arquipélago de Abrolhos (litoral da Bahia), onde se reproduzem. Ele acredita que o animal poderia estar se dirigindo para Abrolhos.
— Não é comum este tipo de animal chegar ao litoral gaúcho, quando isto acontece, é por que há algo errado com ele — explica Moreno.
A equipe do Centro de Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos (Ceclimar) não identificou, em uma primeira análise, grandes ferimentos na baleia. Na manhã desta sexta-feira, pesquisadores da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs) e Ceclimar/Ufrgs vão avaliar, no local, novamente a situação do animal. O Grupo de Estudos de Mamíferos Aquáticos do Rio Grande do Sul (Gemars) também ajudará na avaliação.
De acordo com o professor da Uergs, Paulo Ott, as baleias jubarte, durante sua migração para reprodução no nordeste brasileiro, se aproximam da costa, especialmente a partir do Rio de Janeiro.
No Rio Grande do Sul, a espécie não utiliza normalmente as áreas mais costeiras, havendo poucos registros de encalhes. No entanto, em agosto do ano passado um macho de 12,7m de comprimento encalhou viva em Capão da Canoa. Após diversas tentativas de resgate e remoção do animal para zonas mais profundas, a baleia acabou morrendo quatro dias após o primeiro encalhe.
Segundo Moreno, as baleias desta espécie se alimentam nas Ilhas Georgia do Sul (próximo à Antártida) e, no inverno, seguem para o arquipélago de Abrolhos (litoral da Bahia), onde se reproduzem. Ele acredita que o animal poderia estar se dirigindo para Abrolhos.
Fonte: Zero Hora
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