Presidente deu declaração ao ser questionado se é possível o país preservar o meio ambiente e se desenvolver economicamente.
O presidente Jair
Bolsonaro surpreendeu um grupo de repórteres nesta sexta-feira (9) ao responder
a uma pergunta sobre a possibilidade de haver desenvolvimento com preservação
ambiental.
Ele disse que, quando se
fala em poluição ambiental, "é só você fazer cocô dia sim, dia não que
melhora bastante a nossa vida".
Bolsonaro deu a declaração
ao conceder uma entrevista para repórteres que o aguardavam na entrada do
Palácio da Alvorada, residência oficial, no momento em que se dirigia a uma
cerimônia no Clube do Exército.
Durante a entrevista, o
presidente foi questionado se é possível o país preservar o meio ambiente e se
desenvolver economicamente.
· "Presidente, é possível
crescer com preservação?", indagou um jornalista.
· "Sim, é lógico que
sim", respondeu o presidente.
· O jornalista, então, pergunta:
"Como? Se tem que alimentar e..."
· Antes de a pergunta ser
concluída, Bolsonaro afirma: "É só você deixar de comer menos um
pouquinho. Quando se fala em poluição ambiental, é só você fazer cocô dia sim,
dia não que melhora bastante a nossa vida também, está certo?".
Mais cultura, menos filhos, diz presidente
Na sequência da
entrevista, Bolsonaro apontou que 70 milhões de pessoas nascem no mundo todos
os anos e, em seguida, defende uma política de planejamento familiar como forma
de combater a poluição.
"Não é controle não,
você vai botar na capa da "Folha" amanhã que eu tô dizendo que tem
que ter controle de natalidade. Planejamento familiar. As pessoas que têm mais
cultura têm menos filhos. Eu sou uma exceção à regra, tenho cinco, está certo?
Mas, como regra, é isso", disse.
Em seguida, Bolsonaro
afirmou que, segundo o Ministério da Defesa, 2 milhões de pessoas nascem no
Brasil todos os anos, "e as pessoas têm que comer". "E como você
tem que estimular o agronegócio, que é parte da economia que mais está dando
certo no Brasil? Concorremos com Austrália, Estados Unidos e temos de colaborar
com esse setor", acrescentou.
Por
G1 — Brasília
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