Presidente do Grupo Record no Rio Grande do Sul,
Reinaldo Gilli, prometeu investimentos em tecnologia e acredita que programação
alcançará ainda mais o público
Doze anos de dedicação, trabalho, credibilidade e
respeito à população gaúcha. Nesta segunda-feira a Record TV festeja mais um
aniversário no Estado. Conforme o presidente do Grupo Record no Rio Grande do
Sul, Reinaldo Gilli, os colaboradores ajudaram a construir a imagem e a
credibilidade da emissora, considerada a porta-voz dos gaúchos. “Começamos
nesta segunda-feira o mês de aniversário e, durante toda a programação,
falaremos sobre a data, mostraremos um pouco do que aconteceu, reportagens que
levamos e pessoas que acompanharam o nosso crescimento. Claro que teremos bolo
e durante todo mês vamos contar um pouco da nossa história”, diz.
Gilli que, em 2007, participou da negociação e
compra da TV Guaíba, Rádio Guaíba e Correio do Povo, além de acompanhar a
montagem da Record no Rio Grande do Sul, retornou ao Estado, como presidente,
em 2014: “Foi quando iniciamos a segunda etapa, o processo de digitalização, a
transformação da emissora em digital. Para os próximos anos temos muito
trabalho e investimento.” De acordo com ele, o intuito é buscar a aproximação
ainda maior do público. “Seguiremos com os investimentos em tecnologia de
ponta, em talentos e cobertura, porque a cada dia que passa o sinal digital
chegará a outras cidades”, frisa. Com o aumento da abrangência, o presidente
acredita que a programação alcançará ainda mais pessoas. “Seguiremos crescendo,
não só em audiência, mas em prestação de serviço aos telespectadores. A ordem é
trabalhar, continuar a crescer e seguir agradando ao povo do RS, que nos
recebeu tão bem”, completa.
No fim do ano passado, a cobertura regional foi
ampliada, quando em dezembro foi lançado o Balanço Geral Manhã. “Hoje temos
sete horas e meia de jornalismo local, as programações jornalísticas se iniciam
às 6h30min e terminam com participação regional às 19h45min, quando o Rio
Grande Record se encerra”, frisa o presidente. Para que isso fosse possível foi
preciso investimento. “Isso tudo é necessário para levar aos telespectadores
jornalismo de qualidade e com compromisso com a verdade. De forma paralela,
através da cabeça de rede, lançou-se a linha de reality shows, que os gaúchos
receberam muito bem. Esse nicho começou com a Fazenda e o Aprendiz, e hoje há
vários programas que têm agradado ao brasileiro.” As novelas também
consolidaram a emissora. “São produções de qualidade, que têm embasamento
bíblico, e gerado grandes audiências, porque podem ser assistidas com a
família”, detalha o presidente.
A diversidade da programação faz com que a Record
TV esteja entre as melhores emissoras do mundo, pelo seu conteúdo e pela
qualidade daquilo que é transmitido. “Atendemos todos os gostos e públicos.
Essas características fizeram com que ela se tornasse a segunda maior rede de
televisão do Brasil e aqui no Rio Grande do Sul não é diferente.” No Estado, a
emissora é vice-líder de audiência, seguindo a tendência no Brasil, com
crescimento constante. “Temos uma relação de amizade e proximidade com os
gaúchos e temos percebido esse crescente carinho e apoio da sociedade por onde
andamos”, expressa. Foi esse conhecimento da programação que fez com que
Alexandre Mota recebesse o prêmio Top Of Mind neste ano - depois de quase 30
anos de hegemonia da emissora concorrente.
Credibilidade a toda prova
“Hoje o nosso maior patrimônio é a credibilidade.
Os gaúchos acreditam no Grupo Record. Isso não se compra com dinheiro, se
conquista com trabalho, dedicação, verdade, seriedade e bons profissionais,
prezamos muito isso.” As palavras do presidente do Grupo Record RS reforçam o
comprometimento que a emissora tem com o Estado. Ele ressalta a união entre a
empresa e os colaboradores, considerada a receita que tem dado resultado. Entre
as coberturas feitas, ele relembra o caso Bernardo, em Três Passos. “Foi uma
semana intensa com mais de 40 horas ao vivo, sobretudo do julgamento. Fomos os
únicos a dar de forma ininterrupta a leitura da decisão do júri. Abrimos nossa
grade, interrompemos a programação, para dedicar o espaço exclusivamente a
isso, que era algo de interesse não só gaúcho, mas do povo brasileiro.” O fato,
que também foi notícia em rede nacional, mostra o compromisso com os
telespectadores também fora do Estado.
Outro foco da Record RS é levar o que é notícia
aqui para o Brasil. “Todos os dias conseguimos enviar conteúdos que são
divulgados na grade nacional. Temos promovido nossas riquezas. Vem aí o inverno
e estaremos em Canela durante todo mês de julho, para mostrar os pontos turísticos
de nossa Serra.”
Jornalismo
ao vivo
Conforme o gerente de jornalismo, Luiz
Piratininga, para manter as 7h30min de jornalismo local ao vivo o segredo é
organização e planejamento. “Temos repórteres para todos os jornais. Priorizo
muito as entradas ao vivo. O nosso carro-chefe é o conteúdo local ao vivo. Pela
manhã, projetamos o dia porque o gaúcho gosta de sair de casa informado”,
destaca. Informações de temperatura, trânsito e os principais detalhes do que
aconteceu na madrugada são repassados para o espectador. Depois, no restante da
programação, há continuidade dos destaques e, no fim de tarde e início da
noite, o foco é a prestação de serviço.
Luiz
Piratininga afirma que carro-chefe é o conteúdo local e ao vivo // Foto:
Ricardo Giusti
Piratininga assinala que a Record TV RS é a voz
do gaúcho. No primeiro semestre deste ano, em relação ao ano passado, tivemos
programas com aumento de 40% na audiência. O Cidade Alerta e o Rio Grande
Record, em maio, aumentaram 44% em relação a 2018. “Hoje temos 12 equipes
completas que atendem o Estado e trabalham em assuntos que impactam a vida dos
gaúchos. Temos o desafio de mantermos o planejamento, porém, se acontecer um
factual relevante, precisamos ter habilidade para a manobra do imediatismo.”
Ele relembra a tragédia de Brumadinho, quando a emissora foi a primeira a dar a
notícia dentro do jornalismo local. “No futuro vejo a Record RS tendo
programação local ainda mais forte e sendo a voz da sociedade. A população
enxerga aqui a representação dela na televisão.”
Voltaire
Porto
Orgulhoso de integrar o grupo, o apresentador
Voltaire Porto está desde o início do projeto da Record no Rio Grande do Sul.
Ele, que já foi repórter, é apresentador tanto no Balanço Geral aos sábados,
como do Cidade Alerta − que há três anos está no ar −, fala com orgulho da
importância do veículo de comunicação para os gaúchos e do trabalho que é feito
na emissora. “Nessa dificuldade que o mercado do jornalismo vive, com empresas
fechando vagas, a Record é a emissora que oferece o maior número de horas com
programação local. São mais de sete horas. Isso significa oportunidade para os
profissionais da comunicação, geração de emprego, de trabalho, oportunidade de
crescimento. Eu sou o exemplo disso.”
A vasta programação voltada ao Rio Grande do Sul
é elogiada. “Quem ganha é a sociedade, porque o povo gaúcho tem a oportunidade
de ver mais as notícias da sua localidade, do seu Estado. O Cidade Alerta
começa às 18h, no começo do horário nobre da televisão brasileira. Aqui,
jornalismo local só a Record oferece”, frisa. A mudança da forma de fazer
jornalismo levou os demais veículos a se adaptar. “Havia situações que eram
jogadas debaixo do tapete até a nossa chegada. Com nosso slogan do Jornalismo
de Verdade começamos a mostrar a verdade dura, nua e crua”, expressa. A questão
da violência vivenciada pelos gaúchos é anunciada há tempo pela Record TV. “A
emissora está sempre se reinventando, inovando, não tem medo de mudar e ousar.
Um exemplo foi, justamente, o Balanço aos sábados, com duas horas de duração.
Todo programa direto da rua, sem ser do estúdio, descontraído, de forma improvisada
e com muitas atrações.” Para Voltaire, a aproximação com o público é outra
característica enaltecida pelo apresentador. “Queremos estar sempre perto dos
gaúchos e, cada vez mais”, resume.
Alexandre
Motta
“Manda um abraço para o Mota”. Quem é que não ouviu
essa frase? O apresentador Top Of Mind do Rio Grande do Sul é paulista, mas de
coração gaúcho. Alexandre Mota é autêntico e conquista seu público pela maneira
enérgica com que se posiciona. Há 11 anos na emissora, diz que a Record RS veio
para preencher uma lacuna que havia no Rio Grande do Sul. “Com a chegada do
jornalismo popular, que dá vez e voz para o povo, a comunidade começou a
participar de forma efetiva. O nosso crescimento obrigou as demais a se
mexerem.” O apresentador do Balanço Geral conta que começou na empresa como
repórter e que aprendeu muito no Estado, principalmente a não baixar a cabeça
para as adversidades e enfrentar o problema.
Mota sublinha que a Record marcou a história do
telejornalismo gaúcho. “Existe uma história antes e outra agora. No futuro
acredito que tenhamos uma emissora mais moderna, interativa e ainda mais
próxima da população”, projeta. Ele, que começou no grupo em 1998, em Cuiabá,
no Mato Grosso, diz que busca sempre o máximo e que foi na faculdade que
aprendeu a questionar o óbvio. “Tudo o que é muito lógico eu pergunto, acho que
isso caiu no gosto do público. Aqui é a principal tribuna do povo. Quando cai a
‘tromba d'água’ eles sabem que aqui vão ver a notícia. Casos relevantes, eles
sabem que aqui terão a melhor cobertura, com tratamento de começo, meio e fim à
notícia. Buscamos os detalhes que ninguém viu”, enfatiza.
Com 28 anos de profissão, ele relembra que quase
todo esse período foi na área da segurança pública e de problemas enfrentados
pela comunidade. “Estou aqui para buscar justiça e mostrar os mais variados
lados da verdade, não acredito em uma absoluta. Tenho orgulho de tudo o que a
Record me proporcionou, por ter apostado em mim, tenho certeza que é uma
parceria sólida que vai durar muito tempo.” O jeito de quem não se conforma,
sobretudo injustiças, fez com crescessem os admiradores do seu trabalho. “Sinto
que sou porta-voz da comunidade”.
Nando
Gross
Apresentador do Rio Grande no Ar, Nando Gross
integra a Record TV desde 2014. De acordo com ele, além da felicidade pessoal e
profissional de trabalhar em uma das emissoras mais queridas do Estado, é
interessante conseguir transmitir aquilo que a comunidade espera do jornalismo.
“Eu nunca vi uma televisão tão próxima das pessoas. Só em caminhar pelas ruas
percebemos o carinho”, expressa ele. Referência na área esportiva, o
profissional também apresenta um quadro, Balanço na Rede, dentro do Balanço
Geral, conduzido por Alexandre Mota, onde fala sobre assuntos locais e
nacionais.
A emissora, muito querida para a população, é
considerada amiga dos gaúchos. “O trabalho é legal porque estamos sempre em
sintonia com o que acontece nas ruas. Fazemos um jornalismo que entende essa
linguagem e vamos ao encontro do que as pessoas querem”, expressa. É difícil
sair às ruas e não ser abordado por algum telespectador que detalha o que uma
reportagem ou comentário impactou em sua rotina. “Eles querem mostrar suas
necessidades, dividir os seus problemas e alegrias, além de também apresentarem
aquilo que fazem de positivo.”
Simone
Santos
“Tenho muita honra e orgulho de ter sido a
primeira contratada da Record Rio Grande do Sul. Construímos uma história de
fidelidade, respeito de ambas as partes, com muitas dificuldades no caminho,
mas muitas conquistas.” É assim que a gaúcha de Caxias do Sul Simone Santos
fala sobre sua relação com a emissora que faz parte da sua rotina há 12 anos.
Âncora do Rio Grande Record, relembra que, um mês e meio antes da estreia
oficial, viajou pelo Estado produzindo uma série de reportagens especiais, que
foram ao ar na semana de estreia, sobre quem é o gaúcho.
“O jornalismo que a Record trouxe tem diálogo
diferente com as pessoas. Não só com o entrevistado, aquele que conta sua
história. É um jornalismo solto, descontraído e com mais opinião. O jornalismo
do Estado se moldou a isso”, opina. Ela, que diz ter tido a oportunidade de
imprimir sua opinião durante a apresentação do programa, afirma que isso
representa crescimento profissional, desenvolvimento e aprendizado. “Quando tu
és instigado, motivado, tu tens a responsabilidade de dar um retorno à altura.
Com o tempo aprende com os erros, vê o que dá certo e o que pode ser melhorado.
Trouxe muito aprendizado.”
Simone se emociona ao falar sobre o início da
trajetória na emissora e brinca que, se permitirem, “permanece até morrer”.
“Gosto de comunicar, contar histórias, tanto que o ser âncora é legal porque
permite que tu te aproximes de quem está em casa. És tu conversando com as
pessoas. Tem a empatia com quem está em casa”, expressa. Para o futuro,
acredita que haverá ainda mais evolução. “A Record RS está em um momento de
conquistas, solidificação de audiência e conteúdo, mas tem uma caminhada no que
se refere ao profissional que precisa estar muito bem informado”, salienta.
Para ela, bons números são resultado de muito trabalho, de toda a equipe.
O jeito informal com que os programas são
apresentados e os links ao vivo, exatamente onde está a notícia, ganhou a
confiança e a credibilidade dos gaúchos. A audiência é grande, tanto na grande
Porto Alegre como no interior do Estado. Segundo Gross, os telespectadores
também querem rir, assistir coisas leves e se sentir parte daquilo que é visto
na programação. “Nós também mostramos o que o cidadão necessita, quando precisa
da nossa ajuda, lá estamos. Mostramos por que o poder público não resolve.
Tentamos resolver.” Conforme ele, o jornalismo feito pela emissora é de
proximidade. “Aqui não existe distanciamento. Entramos e já saímos batendo um
papo.”
Por Franceli
Stefani
Correio do Povo
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