segunda-feira, 1 de julho de 2019

Record TV celebra hoje 12 anos no Rio Grande do Sul

Presidente promete mais investimentos em tecnologia e aposta no crescimento da emissora no Estado

Presidente do Grupo Record no Rio Grande do Sul, Reinaldo Gilli, prometeu investimentos em tecnologia e acredita que programação alcançará ainda mais o público
Presidente do Grupo Record no Rio Grande do Sul, Reinaldo Gilli, prometeu investimentos em tecnologia e acredita que programação alcançará ainda mais o público 

Doze anos de dedicação, trabalho, credibilidade e respeito à população gaúcha. Nesta segunda-feira a Record TV festeja mais um aniversário no Estado. Conforme o presidente do Grupo Record no Rio Grande do Sul, Reinaldo Gilli, os colaboradores ajudaram a construir a imagem e a credibilidade da emissora, considerada a porta-voz dos gaúchos. “Começamos nesta segunda-feira o mês de aniversário e, durante toda a programação, falaremos sobre a data, mostraremos um pouco do que aconteceu, reportagens que levamos e pessoas que acompanharam o nosso crescimento. Claro que teremos bolo e durante todo mês vamos contar um pouco da nossa história”, diz.

Gilli que, em 2007, participou da negociação e compra da TV Guaíba, Rádio Guaíba e Correio do Povo, além de acompanhar a montagem da Record no Rio Grande do Sul, retornou ao Estado, como presidente, em 2014: “Foi quando iniciamos a segunda etapa, o processo de digitalização, a transformação da emissora em digital. Para os próximos anos temos muito trabalho e investimento.” De acordo com ele, o intuito é buscar a aproximação ainda maior do público. “Seguiremos com os investimentos em tecnologia de ponta, em talentos e cobertura, porque a cada dia que passa o sinal digital chegará a outras cidades”, frisa. Com o aumento da abrangência, o presidente acredita que a programação alcançará ainda mais pessoas. “Seguiremos crescendo, não só em audiência, mas em prestação de serviço aos telespectadores. A ordem é trabalhar, continuar a crescer e seguir agradando ao povo do RS, que nos recebeu tão bem”, completa.

No fim do ano passado, a cobertura regional foi ampliada, quando em dezembro foi lançado o Balanço Geral Manhã. “Hoje temos sete horas e meia de jornalismo local, as programações jornalísticas se iniciam às 6h30min e terminam com participação regional às 19h45min, quando o Rio Grande Record se encerra”, frisa o presidente. Para que isso fosse possível foi preciso investimento. “Isso tudo é necessário para levar aos telespectadores jornalismo de qualidade e com compromisso com a verdade. De forma paralela, através da cabeça de rede, lançou-se a linha de reality shows, que os gaúchos receberam muito bem. Esse nicho começou com a Fazenda e o Aprendiz, e hoje há vários programas que têm agradado ao brasileiro.” As novelas também consolidaram a emissora. “São produções de qualidade, que têm embasamento bíblico, e gerado grandes audiências, porque podem ser assistidas com a família”, detalha o presidente.

A diversidade da programação faz com que a Record TV esteja entre as melhores emissoras do mundo, pelo seu conteúdo e pela qualidade daquilo que é transmitido. “Atendemos todos os gostos e públicos. Essas características fizeram com que ela se tornasse a segunda maior rede de televisão do Brasil e aqui no Rio Grande do Sul não é diferente.” No Estado, a emissora é vice-líder de audiência, seguindo a tendência no Brasil, com crescimento constante. “Temos uma relação de amizade e proximidade com os gaúchos e temos percebido esse crescente carinho e apoio da sociedade por onde andamos”, expressa. Foi esse conhecimento da programação que fez com que Alexandre Mota recebesse o prêmio Top Of Mind neste ano - depois de quase 30 anos de hegemonia da emissora concorrente.

Credibilidade a toda prova

“Hoje o nosso maior patrimônio é a credibilidade. Os gaúchos acreditam no Grupo Record. Isso não se compra com dinheiro, se conquista com trabalho, dedicação, verdade, seriedade e bons profissionais, prezamos muito isso.” As palavras do presidente do Grupo Record RS reforçam o comprometimento que a emissora tem com o Estado. Ele ressalta a união entre a empresa e os colaboradores, considerada a receita que tem dado resultado. Entre as coberturas feitas, ele relembra o caso Bernardo, em Três Passos. “Foi uma semana intensa com mais de 40 horas ao vivo, sobretudo do julgamento. Fomos os únicos a dar de forma ininterrupta a leitura da decisão do júri. Abrimos nossa grade, interrompemos a programação, para dedicar o espaço exclusivamente a isso, que era algo de interesse não só gaúcho, mas do povo brasileiro.” O fato, que também foi notícia em rede nacional, mostra o compromisso com os telespectadores também fora do Estado.

Outro foco da Record RS é levar o que é notícia aqui para o Brasil. “Todos os dias conseguimos enviar conteúdos que são divulgados na grade nacional. Temos promovido nossas riquezas. Vem aí o inverno e estaremos em Canela durante todo mês de julho, para mostrar os pontos turísticos de nossa Serra.”

Jornalismo ao vivo


Conforme o gerente de jornalismo, Luiz Piratininga, para manter as 7h30min de jornalismo local ao vivo o segredo é organização e planejamento. “Temos repórteres para todos os jornais. Priorizo muito as entradas ao vivo. O nosso carro-chefe é o conteúdo local ao vivo. Pela manhã, projetamos o dia porque o gaúcho gosta de sair de casa informado”, destaca. Informações de temperatura, trânsito e os principais detalhes do que aconteceu na madrugada são repassados para o espectador. Depois, no restante da programação, há continuidade dos destaques e, no fim de tarde e início da noite, o foco é a prestação de serviço.

 
Luiz Piratininga afirma que carro-chefe é o conteúdo local e ao vivo // Foto: Ricardo Giusti 

Piratininga assinala que a Record TV RS é a voz do gaúcho. No primeiro semestre deste ano, em relação ao ano passado, tivemos programas com aumento de 40% na audiência. O Cidade Alerta e o Rio Grande Record, em maio, aumentaram 44% em relação a 2018. “Hoje temos 12 equipes completas que atendem o Estado e trabalham em assuntos que impactam a vida dos gaúchos. Temos o desafio de mantermos o planejamento, porém, se acontecer um factual relevante, precisamos ter habilidade para a manobra do imediatismo.” Ele relembra a tragédia de Brumadinho, quando a emissora foi a primeira a dar a notícia dentro do jornalismo local. “No futuro vejo a Record RS tendo programação local ainda mais forte e sendo a voz da sociedade. A população enxerga aqui a representação dela na televisão.”

Voltaire Porto


Orgulhoso de integrar o grupo, o apresentador Voltaire Porto está desde o início do projeto da Record no Rio Grande do Sul. Ele, que já foi repórter, é apresentador tanto no Balanço Geral aos sábados, como do Cidade Alerta − que há três anos está no ar −, fala com orgulho da importância do veículo de comunicação para os gaúchos e do trabalho que é feito na emissora. “Nessa dificuldade que o mercado do jornalismo vive, com empresas fechando vagas, a Record é a emissora que oferece o maior número de horas com programação local. São mais de sete horas. Isso significa oportunidade para os profissionais da comunicação, geração de emprego, de trabalho, oportunidade de crescimento. Eu sou o exemplo disso.”

A vasta programação voltada ao Rio Grande do Sul é elogiada. “Quem ganha é a sociedade, porque o povo gaúcho tem a oportunidade de ver mais as notícias da sua localidade, do seu Estado. O Cidade Alerta começa às 18h, no começo do horário nobre da televisão brasileira. Aqui, jornalismo local só a Record oferece”, frisa. A mudança da forma de fazer jornalismo levou os demais veículos a se adaptar. “Havia situações que eram jogadas debaixo do tapete até a nossa chegada. Com nosso slogan do Jornalismo de Verdade começamos a mostrar a verdade dura, nua e crua”, expressa. A questão da violência vivenciada pelos gaúchos é anunciada há tempo pela Record TV. “A emissora está sempre se reinventando, inovando, não tem medo de mudar e ousar. Um exemplo foi, justamente, o Balanço aos sábados, com duas horas de duração. Todo programa direto da rua, sem ser do estúdio, descontraído, de forma improvisada e com muitas atrações.” Para Voltaire, a aproximação com o público é outra característica enaltecida pelo apresentador. “Queremos estar sempre perto dos gaúchos e, cada vez mais”, resume.

Alexandre Motta


“Manda um abraço para o Mota”. Quem é que não ouviu essa frase? O apresentador Top Of Mind do Rio Grande do Sul é paulista, mas de coração gaúcho. Alexandre Mota é autêntico e conquista seu público pela maneira enérgica com que se posiciona. Há 11 anos na emissora, diz que a Record RS veio para preencher uma lacuna que havia no Rio Grande do Sul. “Com a chegada do jornalismo popular, que dá vez e voz para o povo, a comunidade começou a participar de forma efetiva. O nosso crescimento obrigou as demais a se mexerem.” O apresentador do Balanço Geral conta que começou na empresa como repórter e que aprendeu muito no Estado, principalmente a não baixar a cabeça para as adversidades e enfrentar o problema.

Mota sublinha que a Record marcou a história do telejornalismo gaúcho. “Existe uma história antes e outra agora. No futuro acredito que tenhamos uma emissora mais moderna, interativa e ainda mais próxima da população”, projeta. Ele, que começou no grupo em 1998, em Cuiabá, no Mato Grosso, diz que busca sempre o máximo e que foi na faculdade que aprendeu a questionar o óbvio. “Tudo o que é muito lógico eu pergunto, acho que isso caiu no gosto do público. Aqui é a principal tribuna do povo. Quando cai a ‘tromba d'água’ eles sabem que aqui vão ver a notícia. Casos relevantes, eles sabem que aqui terão a melhor cobertura, com tratamento de começo, meio e fim à notícia. Buscamos os detalhes que ninguém viu”, enfatiza.

Com 28 anos de profissão, ele relembra que quase todo esse período foi na área da segurança pública e de problemas enfrentados pela comunidade. “Estou aqui para buscar justiça e mostrar os mais variados lados da verdade, não acredito em uma absoluta. Tenho orgulho de tudo o que a Record me proporcionou, por ter apostado em mim, tenho certeza que é uma parceria sólida que vai durar muito tempo.” O jeito de quem não se conforma, sobretudo injustiças, fez com crescessem os admiradores do seu trabalho. “Sinto que sou porta-voz da comunidade”.

Nando Gross


Apresentador do Rio Grande no Ar, Nando Gross integra a Record TV desde 2014. De acordo com ele, além da felicidade pessoal e profissional de trabalhar em uma das emissoras mais queridas do Estado, é interessante conseguir transmitir aquilo que a comunidade espera do jornalismo. “Eu nunca vi uma televisão tão próxima das pessoas. Só em caminhar pelas ruas percebemos o carinho”, expressa ele. Referência na área esportiva, o profissional também apresenta um quadro, Balanço na Rede, dentro do Balanço Geral, conduzido por Alexandre Mota, onde fala sobre assuntos locais e nacionais.

A emissora, muito querida para a população, é considerada amiga dos gaúchos. “O trabalho é legal porque estamos sempre em sintonia com o que acontece nas ruas. Fazemos um jornalismo que entende essa linguagem e vamos ao encontro do que as pessoas querem”, expressa. É difícil sair às ruas e não ser abordado por algum telespectador que detalha o que uma reportagem ou comentário impactou em sua rotina. “Eles querem mostrar suas necessidades, dividir os seus problemas e alegrias, além de também apresentarem aquilo que fazem de positivo.”

Simone Santos


“Tenho muita honra e orgulho de ter sido a primeira contratada da Record Rio Grande do Sul. Construímos uma história de fidelidade, respeito de ambas as partes, com muitas dificuldades no caminho, mas muitas conquistas.” É assim que a gaúcha de Caxias do Sul Simone Santos fala sobre sua relação com a emissora que faz parte da sua rotina há 12 anos. Âncora do Rio Grande Record, relembra que, um mês e meio antes da estreia oficial, viajou pelo Estado produzindo uma série de reportagens especiais, que foram ao ar na semana de estreia, sobre quem é o gaúcho.

“O jornalismo que a Record trouxe tem diálogo diferente com as pessoas. Não só com o entrevistado, aquele que conta sua história. É um jornalismo solto, descontraído e com mais opinião. O jornalismo do Estado se moldou a isso”, opina. Ela, que diz ter tido a oportunidade de imprimir sua opinião durante a apresentação do programa, afirma que isso representa crescimento profissional, desenvolvimento e aprendizado. “Quando tu és instigado, motivado, tu tens a responsabilidade de dar um retorno à altura. Com o tempo aprende com os erros, vê o que dá certo e o que pode ser melhorado. Trouxe muito aprendizado.”

Simone se emociona ao falar sobre o início da trajetória na emissora e brinca que, se permitirem, “permanece até morrer”. “Gosto de comunicar, contar histórias, tanto que o ser âncora é legal porque permite que tu te aproximes de quem está em casa. És tu conversando com as pessoas. Tem a empatia com quem está em casa”, expressa. Para o futuro, acredita que haverá ainda mais evolução. “A Record RS está em um momento de conquistas, solidificação de audiência e conteúdo, mas tem uma caminhada no que se refere ao profissional que precisa estar muito bem informado”, salienta. Para ela, bons números são resultado de muito trabalho, de toda a equipe.

O jeito informal com que os programas são apresentados e os links ao vivo, exatamente onde está a notícia, ganhou a confiança e a credibilidade dos gaúchos. A audiência é grande, tanto na grande Porto Alegre como no interior do Estado. Segundo Gross, os telespectadores também querem rir, assistir coisas leves e se sentir parte daquilo que é visto na programação. “Nós também mostramos o que o cidadão necessita, quando precisa da nossa ajuda, lá estamos. Mostramos por que o poder público não resolve. Tentamos resolver.” Conforme ele, o jornalismo feito pela emissora é de proximidade. “Aqui não existe distanciamento. Entramos e já saímos batendo um papo.”


Por Franceli Stefani
Correio do Povo

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