Mandados foram cumpridos na prefeitura de
Braga
A Procuradoria de Prefeitos e o Grupo de
Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cumprem, nesta
sexta-feira, 10, o mandado judicial de suspensão do exercício do cargo do
prefeito de Braga pelo prazo de 180 dias. O afastamento temporário do político
se deve em virtude da investigação do Ministério Público que descobriu atos de
corrupção envolvendo o prefeito e empreiteiros de São Leopoldo. Também são
cumpridos dez mandados de busca e apreensão, nas cidades de Braga, Porto
Alegre, Ijuí e São Leopoldo. As apreensões de equipamentos eletrônicos e
documentos ocorrem na sede da Prefeitura de Braga (incluindo-se o Gabinete do
Prefeito e o Departamento de Licitações), em seis residências (uma em Braga,
duas em Porto Alegre, duas em São Leopoldo e outra em Ijuí), na
Superintendência de Licitações e Contratos e Superintendência Jurídica da
Corsan, na Capital, na sede das construtoras e num escritório de contabilidade.
Conforme
as investigações, lideradas pelo promotor de Justiça Heitor Stolf Júnior, o
prefeito solicitou dinheiro aos empresários investigados. Além disso, houve
direcionamento de edital de licitação para a contratação de empresa para a
construção da rede coletora de esgoto na cidade de Braga. A concorrência,
ocorrida em dezembro de 2017, ainda não finalizada.
Os
empresários em questão foram presos preventivamente em fevereiro deste ano pela
Operação Água, realizada pelo Gaeco – Núcleo Região Metropolitana e Taquari. As
investigações são relativas a fraudes cometidas em licitações do Semae, de São
Leopoldo.
Procuradoria de Prefeitos e Gaeco cumpriram
mandados
Armas e munições encontradas na casa de um
dos empresários investigados
Fonte:
Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul
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