sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Empresários que causaram prejuízo de cerca de R$ 300 mil a clientes são presos em Viamão

Grupo prometia construção de casas com preço abaixo do mercado, mas entregava apenas os alicerces da residência

Operação contra estelionato prendeu três pessoas | Foto: Polícia Civil / Divulgação / CP
   Operação contra estelionato prendeu três pessoas | Foto: Polícia Civil / Divulgação / CP

Três sócios-proprietários e gerentes de uma construtora de Viamão, na região Metropolitana, foram presos nesta sexta-feira por estelionato durante operação da Polícia Civil. Prometendo construção de casas com preço abaixo do mercado, o grupo teria causado prejuízo de R$ 300 mil a pelo menos 15 vítimas de Porto Alegre, Guaíba, Gravataí, Alvorada, Canoas, Osório e Imbé. Segundo o delegado Rafael Liedtke, que comandou a ação, contas bancárias de quatro pessoas envolvidas no esquema criminoso foram bloqueadas judicialmente, para que as vítimas sem ressarcidas.

As investigações apontaram que os criminosos induziam as vítimas ao erro, prometendo a construção de casas próprias mais baratas do que os preços efetivamente praticados no mercado. Após o recebimento dos valores relativos à entrada prevista no contrato, a empresa não cumpria com a totalidade do objeto do acordo firmado para construção da casa própria das vítimas. Em alguns casos, apenas os alicerces da residência eram construídos, noutros sequer essa parte inicial objeto do contrato era executada. O Procon, que também participou da ação, suspendeu todas as atividades da empresa investigada.

Os presos foram conduzidos à sede da Delegacia Especializada na Defesa do Consumidor, para oitiva e demais procedimentos legais. Ao final do inquérito, deverão ser indiciados pela prática de diversos crimes de estelionato (cuja pena máxima prevista no artigo 171 do código penal é de até 5 anos de reclusão) e organização criminosa (com pena máxima prevista de até 8 anos). Após trâmites legais, serão encaminhados ao sistema carcerário gaúcho, ficando à disposição da Justiça do RS.


Correio do Povo

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