
Perícia
feita pelo IGP irá auxiliar na investigação da Polícia Civil. FOTOS - Cristiane
Luza
Dois estouros
romperam o silêncio da madrugada em Erval Seco, enquanto criminosos explodiam,
em torno das 2h45 desta quarta-feira, 1º de agosto, a sala de autoatendimento
do Banrisul, no Centro do município de pouco mais de 7,6 mil habitantes
localizado no Norte do Rio Grande do Sul. Vizinhos relataram que o intervalo
entre o primeiro e o segundo estrondo foi de cerca de dois minutos. A calçada
ficou coberta de cacos de vidro, e o interior da agência, destruído. Com medo,
ninguém quis gravar entrevista.
O Instituto-Geral
de Perícias (IGP) esteve no local fazendo levantamento em busca de vestígios
que possam auxiliar na apuração do caso. A delegada da Polícia Civil que está à
frente da investigação, Aline Dequi Palma, informou que a corporação apurou que
os autores do furto foram cinco homens, que portavam armas longas e fugiram em
um veículo encontrado abandonado em uma estrada de chão batido no interior.
Emplacado em Porto Alegre (RS), o automóvel Ford/Ka era clonado.
Policiais da Brigada
Militar fizeram buscas, mas não localizaram os ladrões. Os profissionais
apreenderam em vias que dão acesso à cidade miguelitos, pedaços de ferro
retorcidos geralmente usados por bandidos para furar pneus de viaturas em caso
de serem seguidos pela polícia.
Gerente do banco,
Roberto Henrique Trentini disse que havia dois caixas eletrônicos e um deles
ficou totalmente danificado. Os valores levados pelos assaltantes não foram
divulgados. A orientação é que os usuários utilizem os dois pontos de
atendimento disponíveis no comércio até que o serviço seja normalizado. “Já
entramos em contato com o setor de engenharia do banco para reforma, em breve
esperamos retomar as atividades”, afirmou.
Ainda no Norte do
Estado, em Fontoura Xavier, ladrões explodiram outra agência do Banrisul na
mesma madrugada. Segundo a Brigada Militar, eles chegaram a trocar tiros com
policiais. Ninguém ficou ferido. O banco foi alvo de roubo em agosto
do ano passado, quando moradores foram obrigados a formarem um cordão humano.






Publicado por: Cristiane
Luza
Folha
do Noroeste
Fotos: Cristiane Luza
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