Diretora-geral
destacou que é necessário comprovar cientificamente a ligação entre o vírus e
microcefalia
OMS decreta estado de emergência sanitária
mundial em razão do Zika vírus | Foto: Marvin Recinos / AFP / CP
* Com informações da AFP
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou nesta segunda-feira situação de emergência em saúde pública de interesse internacional em razão do aumento de casos de infecção pelo Zika vírus identificados em diversos países e de uma possível relação da doença com quadros registrados de microcefalia e síndromes neurológicas.
A decisão foi tomada após reunião de um comitê de emergência em Genebra, convocado pela entidade na última sexta-feira para tratar do assunto.
• OMS alerta que zika vírus se propaga de maneira explosiva
• Vacina contra o zika vírus só poderá ser usada em três anos
"Nós devemos agir", afirmou a diretora da OMS, Margaret Chan, durante coletiva de imprensa após uma reunião excepcional do comitê de urgência.
A OMS considerou que uma relação "altamente suspeita" entre este vírus e uma alta inédita na América Latina no número de casos de microcefalia, uma malformação congênita em crianças que nascem com uma cabeça e um cérebro anormalmente pequenos.
A agência da ONU decretou que esta situação é um "estado de emergência sanitária mundial".
"Todos concordaram com a necessidade de coordenar os esforços internacionais para investigar e compreender melhor esta relação", declarou Chan.
A agência da ONU parece preocupada em fazer esquecer a crítica relacionada com sua resposta - considerada muito lenta por muitos - ao recente surto de ebola na África.
"Os especialistas acreditam que a extensão geográfica das espécies de mosquitos que podem transmitir o vírus, a ausência de vacinas e testes confiáveis e a falta de imunidade da população nos novos países afetados (...) são causas adicionais para preocupação", continuou Chan.
A OMS alertou na semana passada que o zika vírus está se espalhando "de maneira explosiva" nas Américas, com 3 a 4 milhões de casos esperados em 2016.
O zika também pode estar associado à síndrome neurológica de Guillain-Barré (GBS), uma condição rara que causa paralisia. Tal como a dengue e a chikungunya, o zika - que leva o nome de uma floresta em Uganda, onde foi visto pela primeira vez em 1947 - é transmitido pela picada do mosquito 'Aedes aegypti' ou 'Aedes albopictus' (mosquito tigre). Seus sintomas comuns são febre baixa, dores de cabeça e erupções cutâneas.
A OMS se absteve até o momento de desencorajar viagens para países afetados pelo zika, apenas indicando que a melhor maneira de evitar a infecção é ficar longe da água parada onde os mosquitos proliferam e utilizar repelentes.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou nesta segunda-feira situação de emergência em saúde pública de interesse internacional em razão do aumento de casos de infecção pelo Zika vírus identificados em diversos países e de uma possível relação da doença com quadros registrados de microcefalia e síndromes neurológicas.
A decisão foi tomada após reunião de um comitê de emergência em Genebra, convocado pela entidade na última sexta-feira para tratar do assunto.
• OMS alerta que zika vírus se propaga de maneira explosiva
• Vacina contra o zika vírus só poderá ser usada em três anos
"Nós devemos agir", afirmou a diretora da OMS, Margaret Chan, durante coletiva de imprensa após uma reunião excepcional do comitê de urgência.
A OMS considerou que uma relação "altamente suspeita" entre este vírus e uma alta inédita na América Latina no número de casos de microcefalia, uma malformação congênita em crianças que nascem com uma cabeça e um cérebro anormalmente pequenos.
A agência da ONU decretou que esta situação é um "estado de emergência sanitária mundial".
"Todos concordaram com a necessidade de coordenar os esforços internacionais para investigar e compreender melhor esta relação", declarou Chan.
A agência da ONU parece preocupada em fazer esquecer a crítica relacionada com sua resposta - considerada muito lenta por muitos - ao recente surto de ebola na África.
"Os especialistas acreditam que a extensão geográfica das espécies de mosquitos que podem transmitir o vírus, a ausência de vacinas e testes confiáveis e a falta de imunidade da população nos novos países afetados (...) são causas adicionais para preocupação", continuou Chan.
A OMS alertou na semana passada que o zika vírus está se espalhando "de maneira explosiva" nas Américas, com 3 a 4 milhões de casos esperados em 2016.
O zika também pode estar associado à síndrome neurológica de Guillain-Barré (GBS), uma condição rara que causa paralisia. Tal como a dengue e a chikungunya, o zika - que leva o nome de uma floresta em Uganda, onde foi visto pela primeira vez em 1947 - é transmitido pela picada do mosquito 'Aedes aegypti' ou 'Aedes albopictus' (mosquito tigre). Seus sintomas comuns são febre baixa, dores de cabeça e erupções cutâneas.
A OMS se absteve até o momento de desencorajar viagens para países afetados pelo zika, apenas indicando que a melhor maneira de evitar a infecção é ficar longe da água parada onde os mosquitos proliferam e utilizar repelentes.
Agência Brasil
Correio do Povo
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