Nutrólogo de
66 anos foi detido em seu consultório nesta terça-feira
Foi preso na manhã desta terça-feira, em seu
consultório, no centro de Florianópolis, um médico de 66 anos, suspeito de
estuprar 14 pacientes. Algumas vítimas aguardavam a prisão em frente à 6°
Delegacia de Polícia da Capital, especializada em proteção à mulher. Entre
elas, uma servidora pública de 30 anos, que é considerada peça chave para
o desfecho do caso.
Em janeiro do ano passado, a servidora foi buscar auxílio para emagrecer. Segndo a paciente, o médico, que é um nutrólogo famoso na cidade, ofereceu um copo com água e pediu que ela bebesse tudo. A servidora conta que sua memória apagou. Entre os fragmentos das recordações está a imagem do médico de calças abaixadas e camisinha na mão, enquanto ela estava deitada na maca, sem conseguir gritar ou se mexer.
A servidora foi levada para casa por uma amiga que aguardava na sala de espera. Dormiu quase um dia inteiro e diz que, quando acordou, lembrou-se de mais cenas do estupro. Então, foi até a clínica para confrontar o médico. Chorando, perguntou o que tinha acontecido. Ela conta que o médico respondeu: "Você não lembra? Transamos duas vezes e foi bem gostoso". A servidora tinha um gravador na bolsa e imediatamente foi prestar queixa na polícia. O depoimento dela deu força para que os outros boletins de ocorrência fossem unidos em um mesmo inquérito.
O delegado Ricardo Lemos Thomé, que conduziu a investigação, afirmou que há muitas semelhanças nas histórias contadas pelas 14 mulheres. "Ele agia da mesma forma, tocava as costas, os seios das pacientes, fazia massagens, carícias, forçava beijos e as dopava", disse.
Em janeiro, o delegado encaminhou a investigação à 3ª Vara Criminal do Fórum de Florianópolis para ser examinada pela promotoria. Nesta manhã, o juiz Rafael Sandi expediu o mandado de prisão. Três computadores também foram apreendidos na clínica do médico e sua residência foi vasculhada pela polícia. A pena para estupro varia de seis a 10 anos de prisão.
Em janeiro do ano passado, a servidora foi buscar auxílio para emagrecer. Segndo a paciente, o médico, que é um nutrólogo famoso na cidade, ofereceu um copo com água e pediu que ela bebesse tudo. A servidora conta que sua memória apagou. Entre os fragmentos das recordações está a imagem do médico de calças abaixadas e camisinha na mão, enquanto ela estava deitada na maca, sem conseguir gritar ou se mexer.
A servidora foi levada para casa por uma amiga que aguardava na sala de espera. Dormiu quase um dia inteiro e diz que, quando acordou, lembrou-se de mais cenas do estupro. Então, foi até a clínica para confrontar o médico. Chorando, perguntou o que tinha acontecido. Ela conta que o médico respondeu: "Você não lembra? Transamos duas vezes e foi bem gostoso". A servidora tinha um gravador na bolsa e imediatamente foi prestar queixa na polícia. O depoimento dela deu força para que os outros boletins de ocorrência fossem unidos em um mesmo inquérito.
O delegado Ricardo Lemos Thomé, que conduziu a investigação, afirmou que há muitas semelhanças nas histórias contadas pelas 14 mulheres. "Ele agia da mesma forma, tocava as costas, os seios das pacientes, fazia massagens, carícias, forçava beijos e as dopava", disse.
Em janeiro, o delegado encaminhou a investigação à 3ª Vara Criminal do Fórum de Florianópolis para ser examinada pela promotoria. Nesta manhã, o juiz Rafael Sandi expediu o mandado de prisão. Três computadores também foram apreendidos na clínica do médico e sua residência foi vasculhada pela polícia. A pena para estupro varia de seis a 10 anos de prisão.
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