Comissão
foi criada e é liderada pelo prefeito de Chiapetta, Osmar Kuhn
A
manutenção de partos e intervenções cirúrgicas em hospitais de pequeno porte
está em risco no interior do RS. Apesar de a resolução que obrigava 88
hospitais a fecharem seus blocos cirúrgicos ter sido alterada em agosto de
2014, a pedido da Famurs, a contrapartida financeira do Estado não está sendo
repassada aos municípios. Para viabilizar o pagamento destes recursos junto à
Secretaria Estadual da Saúde (SES-RS), a Federação reuniu representantes de
cerca de 30 municípios na sede da entidade, na quarta-feira (28/1). Deste
encontro, surgiu uma comissão liderada pelo prefeito de Chiapetta, Osmar Kuhn,
e mais cinco chefes do executivo municipal.
Conforme
o prefeito Osmar Kuhn, alguns prefeitos protocolaram a decisão de seguir com os
blocos cirúrgicos funcionando e não obtiveram retorno do governo do Estado.
“Precisamos saber qual será a política do governo estadual quanto aos pequenos
hospitais, se vai haver investimentos e ampliações, ou se a saúde será tratada
nos grandes centros”, afirmou o prefeito. Integram a comissão os prefeitos de
Campo Novo, Victor Graeff, Progresso, Saldanha Marinho e Jaguari.
O
presidente da Famurs e prefeito de Tapejara, Seger Menegaz, disse que a
entidade fará um levantamento dos atendimentos nos hospitais de pequeno porte.
Segundo Menegaz, o fechamento dos blocos cirúrgicos faz com que os médicos, que
já são difíceis de serem atraídos para o interior, acabem deixando os
municípios. “Precisamos valorizar o atendimento que é prestado nos municípios e
evitar a volta da ambulancioterapia”, finalizou o presidente.
Fonte: Rádio Alto Uruguai
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