quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Presidente argentina não acredita em suicídio do promotor Nisman

Cristina Kirchner afirmou que morte seria "operação contra seu governo"

Presidente argentina não acredita em suicídio do promotor Nisman | Foto: Alberto Pizzoli / AFP / CP Memória
   Presidente argentina não acredita em suicídio do promotor Nisman | Foto: Alberto Pizzoli / AFP / CP Memória

A presidente argentina Cristina Kirchner afirmou nesta quinta-feira que não acredita no suicídio do promotor Alberto Nisman, e sim que sua morte foi usada para "uma operação contra seu governo". "O suicídio não foi suicídio", afirmou, referindo-se ao promotor que investigava o atentado contra a associação judia AMIA e que a acusou de acobertar o Irã neste caso. "Ele foi usado vivo e depois precisaram dele morto. É triste e terrível", relatou, em carta publicada no Facebook.

A Justiça argentina divulgou nessa terça-feira a denúncia do procurador argentino Alberto Nisman, encontrado morto no banheiro de seu apartamento no domingo, em Buenos Aires.

No texto de 300 páginas, disponibilizado pelo Centro de Informação Judicial, Nisman acusa a presidente Cristina Kirchner e o chanceler Héctor Timerman de terem negociado um plano com o Irã para encobrir os responsáveis pelo ataque terrorista de 1994 contra o centro comunitário, quando foram mortas 85 pessoas e centenas ficaram feridas.

Nessa segunda-feira, Nisman compareceria ao Congresso, após convocação, para apresentar as provas que o levaram a pedir a abertura de um inquérito contra Cristina e Timerman.

Fonte: AFP
Correio do Povo

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