Juiz de Três Passos
decidirá se depoimentos serão cancelados
A
oitiva das testemunhas arroladas pela defesa dos réus no processo criminal que
apura a morte de Bernardo Uglione Boldrini que estava marcada para hoje (29/1),
em Santa Maria, não aconteceu por desistência da própria defesa do réu Leandro
Boldrini, pai do menino. A madrinha de Bernardo, Clarissa Oliveira, e um colega
e amigo do pai do garoto, Arno Britz, seriam ouvidos.
A
defesa dos réus informou a desistência. O assistente de acusação e o Ministério
Público manifestaram, então, a intenção de inquirir novamente as testemunhas,
agora como de acusação.
Como
a oitiva é realizada por meio de precatória (confira significado abaixo), o Juiz de
Direito Fábio Marques Welter, que presidiu a audiência, não pode decidir sobre
isso. Portanto, emitiu ofício para o Juiz da Comarca de Três Passos, que
preside o processo, para que decida se as testemunhas devem ser ouvidas.
A Carta
Precatória consiste em pedido que um Juiz envia a magistrado de outra
comarca, para citar/intimar o réu ou testemunha que não se encontre na
localidade onde está tramitando o processo.
Relembre o caso
Bernardo
Uglioni Boldrini, de 11 anos, desapareceu em 4/4, em Três Passos. Seu
corpo foi encontrado na noite de 14 do mesmo mês, em Frederico Westphalen,
dentro de um saco plástico e enterrado às margens de um rio. Edelvânia
Wirganovicz, amiga da madrasta Graciele Ugulini, admitiu o crime e apontou o
local onde a criança foi enterrada.
Respondem
ao processo criminal Leandro Boldrini, Graciele Ugulini, Edelvânia Wirganovicz
e Evandro Wirganovicz. A denúncia foi aceita pelo Juiz Marcos Luís Agostini em
16/5.Os réus estão presos.
Processo nº:21400007048 (Comarca de Três Passos)
Com informações do TJ-RS / Foto: Arquivo
Rádio Alto Uruguai
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