Polícia apreende dez caminhões comprados em suposta fraude no RS
Crédito: Tarsila Pereira
Crédito: Tarsila Pereira
Agentes da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV) apreenderam, nesta segunda-feira, dez caminhões que teriam sido adquiridos através de uma fraude. De acordo com a delegada Vivian do Nascimento, pelo menos dez indivíduos são suspeitos de participar do esquema. Os caminhões, cinco Iveco, quatro Volkswagen e um Mercedes Benz, foram levados ao pátio do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), em Porto Alegre.
Os suspeitos podem ser indiciados por estelionato. Até o momento, não houve prisões. O valor dos caminhões vai de R$ 200 mil a R$ 400 mil, todos veículos modelo 2011. Segundo a delegada, os caminhões estavam sendo usados em serviços como transporte de material para empreiteiras. Um deles, no entanto, teve a sua licença barrada pelo Detran gaúcho, tendo ficado sem emplacamento. O veículo foi escondido em um posto de gasolina na Região Metropolitana.
O golpe teria começado, de acordo com a delegada, em maio. Um dos suspeitos teria procurado um empresário, cuja firma estava falindo, no interior do Estado. Foi proposto quitar as dívidas da firma. “O proprietário da empresa acabou assinando procurações”, contou Vivian. “A partir daí, eles (suspeitos) abriram outras empresas de fachada, situadas na Capital e abriram as contas em bancos, que acabaram sendo as vítimas do suposto esquema.”
As "companhias" repassavam dinheiro umas para as outras, sendo que uma delas apresentou um faturamento de até R$ 6 milhões. Com isso, entravam em contato com as concessionárias e levavam toda documentação para compra do caminhão, garantindo ter a renda para quitar o valor. “Os documentos eram falsos”, salientou a delegada. “Em alguns casos, pagavam a 1ª e 2ª parcelas para evitar o mandado de busca e apreensão.”
Os suspeitos podem ser indiciados por estelionato. Até o momento, não houve prisões. O valor dos caminhões vai de R$ 200 mil a R$ 400 mil, todos veículos modelo 2011. Segundo a delegada, os caminhões estavam sendo usados em serviços como transporte de material para empreiteiras. Um deles, no entanto, teve a sua licença barrada pelo Detran gaúcho, tendo ficado sem emplacamento. O veículo foi escondido em um posto de gasolina na Região Metropolitana.
O golpe teria começado, de acordo com a delegada, em maio. Um dos suspeitos teria procurado um empresário, cuja firma estava falindo, no interior do Estado. Foi proposto quitar as dívidas da firma. “O proprietário da empresa acabou assinando procurações”, contou Vivian. “A partir daí, eles (suspeitos) abriram outras empresas de fachada, situadas na Capital e abriram as contas em bancos, que acabaram sendo as vítimas do suposto esquema.”
As "companhias" repassavam dinheiro umas para as outras, sendo que uma delas apresentou um faturamento de até R$ 6 milhões. Com isso, entravam em contato com as concessionárias e levavam toda documentação para compra do caminhão, garantindo ter a renda para quitar o valor. “Os documentos eram falsos”, salientou a delegada. “Em alguns casos, pagavam a 1ª e 2ª parcelas para evitar o mandado de busca e apreensão.”
Fonte: Paulo Roberto Tavares/Correio do Povo
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