Corregedor Paulo Grillo se surpreendeu com preparação técnica dos paranaenses
Crédito: Fabiano do Amaral
Crédito: Fabiano do Amaral
O corregedor da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, delegado Paulo Rogério Grillo, fez um relato técnico do ponto de vista do policial paranaense que fez os disparos que culminaram na morte do sargento da Brigada Militar, Ariel da Silva. Ele foi o primeiro ouvido em depoimento que durou três horas na Corregedoria, nesta terça-feira.
Conforme relato transmitido por Grillo, "o motoqueiro (Ariel), sem anunciar que era policial teria sacado a arma". "No momento que efetuou o primeiro disparo, o policial paranaense deu o flash e atirou, quatro vezes", descreveu o corregedor. "Houve dois tiros por parte do sargento e o policial sentiu um deles acertar na lata atrás do carro, onde tem um furo, inclusive", explicou.
A sequência de tiros teria partido de dentro do carro, inclusive através do vidro fechado do automóvel, acertando o policial gaúcho, que tombou ao lado esquerdo da moto, ainda com a pistola na mão direita. "Questionei se ele já tinha feito aquele tipo de disparo, e me respondeu que costuma fazer 'n' vezes aquele tipo de ação, treinando tiros a partir de veículos", detalhou Grillo.
O corregedor destacou a preparação técnica do grupo paranaense e ainda o detalhamento da sua narrativa. "Mesmo com um obstáculo, os disparos ficaram todos agrupados, no peito e na cabeça do sargento", ponderou. Ele acrescentou que não entrou em detalhes sobre o fato de não ter sido notificada a operação às autoridades do Rio Grande do Sul. "Eles, supostamente, não avaliaram que haveria essa necessidade técnica específica. Não notificaram, certamente, porque o chefe deles não ordenou que alertassem", ponderou Grillo.
Os policiais devem permanecer no RS até a próxima semana, quando será feita a reconstituição do crime. Grillo espera laudos do Departamento de Criminalística e do Departamento Médico Legal (DML) – o principal deles do levantamento no local onde o sargento foi morto e os outros se referem ao caso do refém Lírio Darci Persch, morto na quarta-feira, em Gravataí, em desastrada ação policial.
Outros dois inquéritos estãoem andamento. Um relativo à suposta existência de prevaricação, uma vez que a delegada plantonista liberou os paranaenses após prestarem depoimento, e outro sobre o sequestro e cativeiro de Lírio Persch e de seu amigo Osmar Finkler, que escapou ileso no confronto. Os delegados Leonel Carivali e Roland Short foram afastados das investigações por causa da morte do refém.
Conforme relato transmitido por Grillo, "o motoqueiro (Ariel), sem anunciar que era policial teria sacado a arma". "No momento que efetuou o primeiro disparo, o policial paranaense deu o flash e atirou, quatro vezes", descreveu o corregedor. "Houve dois tiros por parte do sargento e o policial sentiu um deles acertar na lata atrás do carro, onde tem um furo, inclusive", explicou.
A sequência de tiros teria partido de dentro do carro, inclusive através do vidro fechado do automóvel, acertando o policial gaúcho, que tombou ao lado esquerdo da moto, ainda com a pistola na mão direita. "Questionei se ele já tinha feito aquele tipo de disparo, e me respondeu que costuma fazer 'n' vezes aquele tipo de ação, treinando tiros a partir de veículos", detalhou Grillo.
O corregedor destacou a preparação técnica do grupo paranaense e ainda o detalhamento da sua narrativa. "Mesmo com um obstáculo, os disparos ficaram todos agrupados, no peito e na cabeça do sargento", ponderou. Ele acrescentou que não entrou em detalhes sobre o fato de não ter sido notificada a operação às autoridades do Rio Grande do Sul. "Eles, supostamente, não avaliaram que haveria essa necessidade técnica específica. Não notificaram, certamente, porque o chefe deles não ordenou que alertassem", ponderou Grillo.
Os policiais devem permanecer no RS até a próxima semana, quando será feita a reconstituição do crime. Grillo espera laudos do Departamento de Criminalística e do Departamento Médico Legal (DML) – o principal deles do levantamento no local onde o sargento foi morto e os outros se referem ao caso do refém Lírio Darci Persch, morto na quarta-feira, em Gravataí, em desastrada ação policial.
Outros dois inquéritos estão
Fonte: Correio do Povo e Rádio Guaíba, com informações de Paulo Roberto Tavares
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