Carro argentino ficou destruído após a colisão (Foto: Julio Lemos, Especial)
Planejadas há três meses, as férias de duas famílias argentinas foram interrompidas nesta manhã depois de um acidente na rodovia que liga Rosário do Sul a São Gabriel (BR-290), no limite entre duas cidades.
O motorista argentino Guillermo Ciclione, 43 anos, era vizinho da família dizimada na colisão e viajava no carro da frente com a mulher e a filha rumo à Praia da Pinheira,em Santa Catarina , onde passaria 15 dias com os amigos. Próximo ao Km 457 da estrada, escutou o choque da Zafira que pertencia aos vizinhos contra um ônibus da empresa Planalto.
No acidente, morreram o casal Leticia Debuck, 40 anos, e Gustavo Andrés Ferraro, 37 anos, e os filhos deles, Matias Nahuel Ferraro, 18 anos, Andrés Lucas Ferraro, 11 anos, e Thiago Benjamim Ferraro, três anos. A única sobrevivente foi a filha adolescente Lucia Belén Ferraro, 16 anos, que está internada na Unidade de Tratamento Intensivo do Hospital Nossa Senhora Auxiliadora, em Rosário do Sul.
— Viajávamos na frente quando escutamos um estrondo. Quando vimos que eles não seguiam atrás do nosso carro, voltamos e nos deparamos com a cena — relata Ciclione.
Ciclione mora com a mulher e a filha ao lado da casa da família Ferraro em Rosário, na província de Santa Fé. Juntos, os vizinhos passariam duas semanas no balneário catarinense.
Confira a entrevista com o motorista:
ZH — Qual o motivo da viagem de vocês?
Ciclione — Alugamos uma casa em Pinheira [praia de Santa Catarina] para passar férias de 15 dias na praia. Somos vizinhos há quatro ou cinco anos e estávamos planejando viajar há uns três meses.
ZH — Como foi o acidente?
Ciclione — Viajávamos na frente quando escutamos um estrondo. Quando vimos que eles não seguiam atrás do nosso carro, voltamos e nos deparamos com a cena.
ZH — E depois?
Ciclione — Não sei muito bem... chegou a polícia. Recolhemos os pertences deles que conseguimos salvar, colocamos no nosso carro e trouxemos para o hotel.
ZH — Foi o senhor quem avisou os parentes do casal sobre o acidente?
Ciclione — Na verdade, liguei para um amigo em Rosário e pedi que ele avisasse o pai do Gustavo. Em seguida acabou a bateria do meu telefone celular.
ZH — Até quando a família do senhor ficará em Rosário?
Ciclione — Temos que ver isso também. A menina que restou [Lucia Belém, única sobrevivente da família] está internada e parece que quebrou a clavícula. Minha mulher e minha filha estão lá com ela e queremos esperar ela se recuperar. Éramos muito amigos.
O motorista argentino Guillermo Ciclione, 43 anos, era vizinho da família dizimada na colisão e viajava no carro da frente com a mulher e a filha rumo à Praia da Pinheira,
No acidente, morreram o casal Leticia Debuck, 40 anos, e Gustavo Andrés Ferraro, 37 anos, e os filhos deles, Matias Nahuel Ferraro, 18 anos, Andrés Lucas Ferraro, 11 anos, e Thiago Benjamim Ferraro, três anos. A única sobrevivente foi a filha adolescente Lucia Belén Ferraro, 16 anos, que está internada na Unidade de Tratamento Intensivo do Hospital Nossa Senhora Auxiliadora, em Rosário do Sul.
— Viajávamos na frente quando escutamos um estrondo. Quando vimos que eles não seguiam atrás do nosso carro, voltamos e nos deparamos com a cena — relata Ciclione.
Ciclione mora com a mulher e a filha ao lado da casa da família Ferraro em Rosário, na província de Santa Fé. Juntos, os vizinhos passariam duas semanas no balneário catarinense.
Confira a entrevista com o motorista:
ZH — Qual o motivo da viagem de vocês?
Ciclione — Alugamos uma casa em Pinheira [praia de Santa Catarina] para passar férias de 15 dias na praia. Somos vizinhos há quatro ou cinco anos e estávamos planejando viajar há uns três meses.
ZH — Como foi o acidente?
Ciclione — Viajávamos na frente quando escutamos um estrondo. Quando vimos que eles não seguiam atrás do nosso carro, voltamos e nos deparamos com a cena.
ZH — E depois?
Ciclione — Não sei muito bem... chegou a polícia. Recolhemos os pertences deles que conseguimos salvar, colocamos no nosso carro e trouxemos para o hotel.
ZH — Foi o senhor quem avisou os parentes do casal sobre o acidente?
Ciclione — Na verdade, liguei para um amigo em Rosário e pedi que ele avisasse o pai do Gustavo. Em seguida acabou a bateria do meu telefone celular.
ZH — Até quando a família do senhor ficará em Rosário?
Ciclione — Temos que ver isso também. A menina que restou [Lucia Belém, única sobrevivente da família] está internada e parece que quebrou a clavícula. Minha mulher e minha filha estão lá com ela e queremos esperar ela se recuperar. Éramos muito amigos.
Veja o vídeo com o resgate do motorista do ônibus
Fonte: Vanessa Beltrame / ZERO HORA
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