segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Morte de família em estrada gaúcha gera comoção na Argentina

Morte de família em estrada gaúcha gera comoção na Argentina   Jean Pimentel/Agencia RBS

Carro argentino ficou destruído após a colisão, em Rosário do Sul (Foto: Jean Pimentel / Agencia RBS)

      A morte de cinco dos seis integrantes de uma família em um acidente na rodovia que liga Rosário do Sul a São Gabriel (BR-290), na Fronteira Oeste, causou comoção na Argentina. Na noite desta segunda-feira, foi realizada uma missa em homenagem às vítimas na paróquia San Juan Evangelista, em Rosário. O objetivo, conforme noticiou o jornal argentino Clarín, foi "pedir a Deus para aqueles que morreram descansem em paz, além de força, conforto e rápida recuperação de Lucia (única sobrevivente do acidente)".
A escola Boneo, onde estudavam duas das crianças que morreram —  Andrés, 11 anos, e Thiago, 3 anos — suspendeu todas as atividades para esta terça-feira. Lúcia, de 16 anos, também era aluna do colégio. Seu irmão, Matias, o filho mais velho, de 18 anos, havia concluído o Ensino Médio na mesma instituição.
     Durante a tarde, o clima também era de tristeza entre os dois mil empregados do  Frigorífico Paladini, em Villa Galdéz, onde o pai da família, Gustavo, 37 anos, trabalhava. Ele era o chefe de Departamento de Tecnologia da Gerência de Sistemas e Organizações de um dos mais tradicionais fabricantes de embutidos do país vizinho.
     — Era uma pessoa querida e um profissional respeitado por todos. Um excelente chefe, que coordenava uma equipe de nove funcionários. Estamos de luto — recorda Rubén Canut, gerente de Sistemas e Organização da empresa.
     Tanto Gustavo quanto sua mulher, Letícia, de 40 anos, que dirigia o carro, eram formados em Engenharia de Sistemas.
     A família viajava para a Praia da Pinheira, em Santa Catarina, onde passaria 15 dias com os amigos, quando a Zafira onde estavam bateu de frente contra um ônibus da empresa Planalto. Das 16 pessoas do coletivo que se feriram, o caso mais grave é o do motorista Alex Oliveira Pereira, que quebrou as pernas. Outros 15 passageiros foram atendidos e liberados.
Até às 20h30min, Lúcia, a única sobrevivente entre a família argentina, continuava internada no Hospital Nossa Senhora Auxiliadora, em Rosário do Sul. Ela sofreu fraturas e teve que ser operada por que sofreu uma lesão no pulmão devido ao impacto do corpo contra o cinto de segurança. O hospital informou que seu estado de saúde é grave.

Fonte: ZERO HORA

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