Comitê avaliou mananciais e constatou alto índice de coliformes
Crédito: Cristiane Loebens / Especial CP
Crédito: Cristiane Loebens / Especial CP
O Comitê da Bacia Hidrográfica dos rios Turvo- Santa Rosa-Santo Cristo divulgou estudo que aponta como alto o índice de coliformes termotolerantes em sete mananciais do Noroeste do Estado. Essas bactérias provocam doenças de veiculação hídrica na população. O cenário compromete a qualidade da água. Apesar de revelarem belas paisagens, os mananciais não estão apropriados para banho. É desses que é retirado o recurso hídrico para o abastecimento da população.
O estudo integra o planejamento dos usos da água coordenado pelo Comitê, que tem sedeem Santa Rosa e abrange outros 54 municípios, por meio da contratação de uma empresa para realização do levantamento. Em encontro neste mês, a Engeplus Engenharia e Consultoria detalhou as informações. O Diagnóstico e Prognóstico das Demandas Hídricas foi que revelou os dados mais preocupantes. Apresentado por Daniel Magagnin, o estudo classificou a qualidade da água dos mananciais da bacia como ruim, ao analisar o parâmetro "Coliformes Termotolerantes".
O técnico destacou que essas fontes de contaminação pelo esgoto doméstico e resíduos da agropecuária encontram-se difusas na bacia e irão demandar ações de tratamento de esgoto e de dejetos de animais. Magagnin explicou que a água dos mananciais é imprópria ao banho, mas ressaltou que aquela retirada para abastecimento da população é facilmente tratada pela Corsan.
Outro diagnóstico, apresentado pela técnica Josiane Gomes, revelou índices relacionados ao uso e à ocupação do solo. Ela destacou que, na região da bacia, as áreas de preservação permanente estão em nível crítico de degradação, devido à ação humana e ao uso desses locais para agricultura e pecuária. Outros nove parâmetros foram analisados: cloreto, demanda bioquímica de oxigênio, fósforo total, manganês, nitrato, nitrito e oxigênio dissolvido. Esses classificaram a qualidade do recurso hídrico como boa. Porém, segundo a bióloga Cristiane Loebens, mesmo com apenas o item dos coliformes termotolerantes como impróprio, a qualidade da água geral fica comprometida, tornando-a inadequada para atividades de contato primário, como banho.
A presidente do Comitê, Cláucia Kapper, explicou que os diagnósticos integram a primeira parte de um plano de utilização dos recursos da bacia. "Esse diagnóstico nos mostrou a qualidade da água que temos. O próximo passo será saber que uso a população quer dessas águas", disse. Segundo ela, a terceira e última etapa é definir ações a fim de que o recurso hídrico atinja a qualidade necessária para a utilização definida pela população.
O estudo integra o planejamento dos usos da água coordenado pelo Comitê, que tem sede
O técnico destacou que essas fontes de contaminação pelo esgoto doméstico e resíduos da agropecuária encontram-se difusas na bacia e irão demandar ações de tratamento de esgoto e de dejetos de animais. Magagnin explicou que a água dos mananciais é imprópria ao banho, mas ressaltou que aquela retirada para abastecimento da população é facilmente tratada pela Corsan.
Outro diagnóstico, apresentado pela técnica Josiane Gomes, revelou índices relacionados ao uso e à ocupação do solo. Ela destacou que, na região da bacia, as áreas de preservação permanente estão em nível crítico de degradação, devido à ação humana e ao uso desses locais para agricultura e pecuária. Outros nove parâmetros foram analisados: cloreto, demanda bioquímica de oxigênio, fósforo total, manganês, nitrato, nitrito e oxigênio dissolvido. Esses classificaram a qualidade do recurso hídrico como boa. Porém, segundo a bióloga Cristiane Loebens, mesmo com apenas o item dos coliformes termotolerantes como impróprio, a qualidade da água geral fica comprometida, tornando-a inadequada para atividades de contato primário, como banho.
A presidente do Comitê, Cláucia Kapper, explicou que os diagnósticos integram a primeira parte de um plano de utilização dos recursos da bacia. "Esse diagnóstico nos mostrou a qualidade da água que temos. O próximo passo será saber que uso a população quer dessas águas", disse. Segundo ela, a terceira e última etapa é definir ações a fim de que o recurso hídrico atinja a qualidade necessária para a utilização definida pela população.
Fonte: Felipe Dorneles / Correio do Povo
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