Vítima era morador de Três Passos (Foto: Arquivo/Rádio Alto
Uruguai)
O Hospital de Caridade de Três Passos confirmou no início da
noite desta segunda-feira, a morte de paciente por Gripe H1N1.
O paciente que residia em Três Passos estava internado desde o
dia 23 de julho deste ano, na UTI do Hospital de Caridade. A vítima veio a
óbito na data de sábado, dia 03 de agosto.
O hospital solidariza-se com familiares e amigos e atenta à
população para prevenção de casos de gripe, principalmente com a higiene
adequada das mãos com uso de álcool 70.
O nome da vítima e o bairro onde residia, não foi confirmado
pela instituição.
Mortes por gripe no Estado
O último boletim do Centro Estadual de Vigilância em Saúde da
Secretaria Estadual da Saúde (SES), publicado nesta quinta-feira, revela que
subiu para 24 o número de mortes atribuídas à Influenza, no Rio Grande do Sul,
desde o início do ano. Os casos mais recentes foram registrados em São
Leopoldo, Santa Maria e Guaíba. Embora siga crescendo, o número de óbitos
equivale a cerca de 1/3 do total do passado, quando até o final de julho 76
pessoas já haviam morrido.
Foram registradas 182 ocorrências de gripe, até 30 de julho, em
63 cidades gaúchas. A região Metropolitana registra a maior parte dos casos,
com 72 diagnósticos positivos para vírus Influenza. Do total de óbitos, dezoito
envolveram o vírus H1N1, o subtipo de circulação mais frequente em 2019.
As idades das vítimas variam: vão desde um bebê de menos de seis
meses até idosos com mais de 60. A maioria dos casos confirmados para Influenza
apresentavam pelo menos um fator de risco. Apenas duas das vítimas haviam sido
vacinadas contra a gripe neste ano.
Vírus da gripe
A gripe é uma infecção viral aguda do sistema respiratório, de
elevada transmissibilidade e distribuição global. Existem três tipos: A, B e C,
o tipo A está sempre envolvido nas epidemias por sua alta capacidade de
variação antigênica (mutação). O vírus Influenza A se subdivide em subtipos de
acordo com as proteínas de superfície: Hemaglutinina (H) e Neuraminidase (N).
A transmissão direta (pessoa a pessoa) é a mais comum e ocorre
por meio de gotículas do indivíduo contaminado ao falar, espirrar ou tossir. A
incubação da doença é de 1 a 4 dias e a transmissibilidade ocorre,
principalmente, entre as primeiras 24 até 72 horas da doença. Imunodeprimidos e
crianças podem excretar o vírus por semanas ou meses.
As manifestações clínicas são de início abrupto com febre, tosse
seca, dor de garganta, mialgia, cefaleia e prostração, caracterizando um quadro
de Síndrome Gripal (SG) que pode ser causada por diferentes agentes etiológicos
(parainfluenza, adenovírus, vírus sincicial respiratório, entre outros).
Fonte: Rádio Alto Uruguai
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