Ela fez considerações sobre o papel paterno e a influência das
trocas emocionais entre pais e filhos. (Foto: Reprodução/TJ RS)
A psicóloga Ariane Schmitt,
arrolada pela acusação, foi a segunda testemunha a depor nesta terça-feira no
júri do Caso Bernardo Boldrini. Ela relatou ter atendido o menino em cerca de
seis oportunidades. O depoimento, que durou cerca de uma hora e meia, iniciou
por volta das 13h, logo após o recesso do almoço. A testemunha também pediu que
os réus não estivessem presentes no Salão do Júri, assim como a primeira que
foi ouvida.
Durante
o depoimento, a acusação expôs um vídeo em que o pai gravou Bernardo carregando
um facão. Segundo Ariane, com base no vídeo apresentado, a autoridade de
Leandro era exercida com violência e certo sadismo. A testemunha questionou a
exposição da criança, no vídeo, a uma situação de extrema irritabilidade. “Não
é o Bernardo que todos conhecemos”. Segundo ela, o menino era dócil, sensível,
carinhoso e pedia abraços.
A
psicóloga fez considerações aos defensores sobre o papel paterno e a influência
das trocas emocionais entre pais e filhos. Ela declarou também que Bernardo se
autoministrava três medicações. Ela disse que teve impressão de que Leandro era
um pai sem empatia pelo filho. Perguntada pelo defensor de Graciele se Bernardo
disse que odiava alguém, a testemunha disse que sim, a madrasta.
Fonte: Rádio Alto Uruguai
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