Disparos em escola de Suzano teriam sido feitos
durante período do intervalo
Foto: Werther Santana /
Estadão Conteúdo / CP
Ao menos dez pessoas morreram em um tiroteio
ocorrido na manhã desta quarta-feira na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano,
na região Metropolitana de São Paulo. Segundo informações da Polícia Militar,
dois adolescentes invadiram a instituição de ensino e abriram fogo contra
estudantes e funcionários. Oito pessoas teriam sido mortas a tiros pelos
atiradores, que logo em seguida teriam cometido suicídio, totalizando as dez
vítimas fatais. Alunos e duas coordenadoras estariam entre os mortos.
Conforme a Record TV, os dois adolescentes
estavam encapuzados no momento dos disparos, que teriam ocorrido durante o
intervalo. O governo do estado de São Paulo informou que 15 pessoas ficaram
feridas no tiroteio. Há ainda a informação de que existe um artefato explosivo
dentro da escola. O Grupo de Ações Táticas Especiais está fazendo a
verificação.
A Polícia Militar relatou ainda que todo o
efetivo da 1ª Companhia do 32º Batalhão de Suzano foi destacado para ir até o
local. As equipes da Guarda Civil Metropolitana e do Serviço de Atendimento
Móvel de Urgência (Samu) foram enviadas para a escola. Treze peritos foram
designados para trabalhar na cena do crime.
Em nota, a prefeitura de Suzano informou que o
Pronto Socorro Municipal já recebeu crianças com ferimentos leves e os feridos
com maior gravidade estão sendo encaminhados ao Hospital Luzia de Pinho Melo,
em Mogi das Cruzes, e ao Hospital Santa Marcelina, em Itaquaquecetuba.
Abrigo após disparos
Informações iniciais indicam ainda que ao menos
30 tiros foram ouvidos por moradores das redondezas. A professora Sandra Perez
falou sobre o ataque. "Foi às 9h30. Ouvimos disparos. Estava na sala de
aula, na hora do intervalo. Pensei que fossem bombas. Quando eu percebi que
eram tiros fiquei lá. Só saí quando os policiais chegaram, 20 minutos
depois", contou. Uma vizinha da instituição teria abrigado ao menos quatro
alunos que conseguiram pular o muro da escola e escapar dos disparos.
O governador de São Paulo, João Doria, informou,
por meio de nota, que assim que foi avisado que havia alunos feridos dentro da
Escola Estadual Raul Brasil, cancelou a agenda e se dirigiu ao local para
acompanhar o trabalho de resgate e atendimento aos feridos.
Por Correio do Povo e AE
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