
Bombonas encontradas durante a operação do MP
(Foto: Divulgação MP)
O Ministério Público apresentou à 2ª Vara
Criminal de Lajeado, nesta segunda-feira, 4, denúncia contra oito pessoas pela
venda de água mineral da marca Do Campo com partículas de sujeira. Foram
denunciados os três presos na Operação Gota D’Água – deflagrada no último dia
23 –, Paulo Moacir Vivian, Ademar Paulo Ferri e Marcelo Colling (os dois
primeiros sócios da empresa Mineração Campo Branco Ltda. e o terceiro químico
industrial da empresa), além dos também sócios Ermínio Vivian (irmão de Paulo
Moacir) e Norberto Ferri (irmão de Ademar), bem como os funcionários Natan
Reckziegel, Diego Pellenz e Cerilda Fátima de Oliveira.
Os oito foram denunciados por integrarem organização criminosa, sendo que os quatro sócios também deverão responder pelos crimes previstos no artigo 272, §1º-A do Código Penal (ter em depósito e colocar à venda produto alimentício corrompido, com pena de quatro a oito anos de prisão). Eles agiram intencionalmente, já que permitiram que a água fosse envasada e comercializada mesmo sabendo da contaminação bacteriológica por laudos solicitados pela própria empresa.
Em relação ao investigado Vitor Hugo Gerhardt, o MP solicitou a extinção de punibilidade em virtude do falecimento dele, ocorrido no dia 26 de junho.
Embora tenham sido encontrados, em poder dos denunciados, laudos que comprovaram a presença acima do permitido da bactéria Pseudomonas aeruginosa, coliformes totais, limo e mofo, além de partículas de sujeira, o Promotor de Justiça decidiu aguardar a remessa dos documentos oficiais solicitada pelo Judiciário aos laboratórios correspondentes.
A Organização Mundial de Saúde estabelece que a água engarrafada para consumo humano deve ser totalmente livre de coliformes e Pseudomonas aeruginosa, devido à vulnerabilidade de crianças e idosos a esses microrganismos. A Pseudomonas aeruginosa é causadora de infecções respiratórias, urinárias e da corrente sanguínea em pessoas já com a saúde debilitada. Já a ingestão de coliformes provoca, em geral, distúrbios gastrointestinais.
Os oito foram denunciados por integrarem organização criminosa, sendo que os quatro sócios também deverão responder pelos crimes previstos no artigo 272, §1º-A do Código Penal (ter em depósito e colocar à venda produto alimentício corrompido, com pena de quatro a oito anos de prisão). Eles agiram intencionalmente, já que permitiram que a água fosse envasada e comercializada mesmo sabendo da contaminação bacteriológica por laudos solicitados pela própria empresa.
Em relação ao investigado Vitor Hugo Gerhardt, o MP solicitou a extinção de punibilidade em virtude do falecimento dele, ocorrido no dia 26 de junho.
Embora tenham sido encontrados, em poder dos denunciados, laudos que comprovaram a presença acima do permitido da bactéria Pseudomonas aeruginosa, coliformes totais, limo e mofo, além de partículas de sujeira, o Promotor de Justiça decidiu aguardar a remessa dos documentos oficiais solicitada pelo Judiciário aos laboratórios correspondentes.
A Organização Mundial de Saúde estabelece que a água engarrafada para consumo humano deve ser totalmente livre de coliformes e Pseudomonas aeruginosa, devido à vulnerabilidade de crianças e idosos a esses microrganismos. A Pseudomonas aeruginosa é causadora de infecções respiratórias, urinárias e da corrente sanguínea em pessoas já com a saúde debilitada. Já a ingestão de coliformes provoca, em geral, distúrbios gastrointestinais.
Fonte:
Agência de Notícias | Ministério Público do
Estado do Rio Grande do Sul
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