Permissionários que
tiveram locais destruídos só devem voltar ao andar superior em 2015
Incêndio destruiu boa parte do andar superior
Crédito: Mauro Schaefer / CP Memória
Crédito: Mauro Schaefer / CP Memória
Na noite de 6 de julho de 2013, um dos maiores
símbolos de Porto Alegre, o Mercado Público ardia em chamas. Um incêndio na
parte superior do prédio histórico, ponto de encontro de milhares de pessoas,
centro comercial, mobilizou bombeiros de diversas guarnições para combater o
fogo. O combate às chamas levou quase duas horas. O fogo consumiu parte do
segundo andar do edifício de 144 anos, em especial do quadrante da avenida
Júlio de Castilhos, e causou tristeza à população da Capital. As investigações
da Polícia chegaram a conclusão de que o incêndio foi provocado por uma
fritadeira elétrica que ficou ligada na cozinha do restaurante Atlântico, loja
46, localizado no segundo pavimento.
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As obras de restauração se arrastam. Os permissionários que tiveram estabelecimentos destruídos ou danificados pelo fogo acreditam que ainda será longo o percurso até o final da obra de restauração do local. O grupo de trabalho envolvido na reforma diz que, até novembro, será possível realocar os sete restaurantes mais atingidos para o andar superior. Atualmente, os estabelecimentos estão funcionando no térreo.
O prazo é apertado, segundo o presidente da Associação dos Permissionários do Mercado Público, Ivan Konig. “Fizeram uma chapa de concreto e armação metálica. Está muito boa a obra, mas falta muito a ser realizado. Não piso, reboco de todas paredes e reformas dos banheiros. Não acredito que em novembro seja possível retomar o local”, ressalta.
Na próxima segunda-feira, a empresa contratada para restaurar a estrutura metálica do Mercado vai instalar um guindaste na avenida Borges de Medeiros para começar a obra. Duas faixas de trânsito da Borges ficarão bloqueadas por duas semanas. A previsão da empreiteira é de retiradas das estruturas danificadas pelo fogo nos próximos dois meses e recuperação do telhado de metal em até quatro meses.
A terceira etapa, que será a de reforma dos sistemas elétrico, hidráulico e de refrigeração, é a mais atrasada segundo o arquiteto Luiz Merino Xavier. As empresas que realizaram a restauração na década de 1990 estão atualizando os projetos. “Essas três companhias têm know-how para atualizar os projetos dessas redes. Um orçamento estimado, até porque precisamos enviar previsão de custo ao Ministério da Cultura, é de que vai custar aproximadamente R$7 milhões”, destaca um dos responsáveis pelo grupo das obras do PAC Cidades Históricas na Capital.
Durante a Copa do Mundo, o Mercado virou ponto de encontro de turistas, que aproveitaram para circular pelos corredores, visitar as bancas e apreciar as especiarias.
* Com informações da repórter Samantha Klein,da
Rádio Guaíba
Fonte: Rádio Guaíba e Correio do Povo
Fonte: Rádio Guaíba e Correio do Povo
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