As doações,
principalmente de colchões, roupas de cama, alimentos não perecíveis e produtos
de limpeza, podem ser feitas no pórtico de entrada do 3ºRPMon, na Presidente
Vargas
Crédito: Divulgação
A cidade mais afetada
pelos últimos 10 dias de chuva que atingiram todo o Rio Grande do Sul é Itaqui,
na Fronteira Oeste, com 9.780 moradores fora de casa. O maior número registrado
no estado.
De acordo com o
comunicador Aguirre, da Rádio Pitangueira de Itaqui, a cidade de 39 mil
habitantes sofre com um terço da sua população alojada em clubes e ginásios.
Ele registra que o
número de moradores atingidos foi maior do que a última grande enchente
ocorrida no município, no ano de 1983, revelando que as 300 volantes (casas
flutuantes) de pescadores que ficavam a margem do rio Uruguai, foram
danificadas pelas fortes chuvas.
No momento, o rio
Uruguai está 12,62 metros acima do normal e subindo 2 cm por hora. Mas o
comunicador conta que na segunda-feira, dia 30 de junho, o rio chegou a subir 5
cm por hora.
Ontem, mais de 8
caminhões trabalhavam no auxilio as vitimas, além da Defesa Civil do Estado e
do Exército. Aguirre informa que a população tem contado com a solidariedade de
todos os moradores, mas eles ainda necessitam de colchões, alimentos e
materiais de higiene.
Em Passo Fundo, conforme
registra o capitão da Defesa Civil do Estado, Nei Câmara, as doações,
principalmente de colchões, roupas de cama, alimentos não perecíveis e produtos
de limpeza, podem ser feitas no pórtico de entrada do 3ºRPMon, na Presidente
Vargas. Até o momento a região já encaminhou para as cidades atingidas 11
carretas.
Câmara encerra
agradecendo a comunidade e as empresas que além de realizarem doações
emprestaram carretas para levar os donativos.
A Fronteira Oeste
registra ainda outras cidades e situação crítica, como São Borja, onde são 2,9
mil pessoas desabrigadas e Uruguaiana, em que mil pessoas ainda estão
desabrigadas.
Fonte:
Rádio Uirapuru | Passo Fundo
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