Ativista do
Greenpeace pode ser punida com pena de 10 a 15 anos de detenção
Bióloga gaúcha Ana Paula Maciel foi indiciada na
Rússia
Crédito: Dmitri Sharomov / AFP / CP
Crédito: Dmitri Sharomov / AFP / CP
Dois ativistas do Greenpeace – um britânico e a bióloga gaúcha Ana Paula Maciel – foram indiciados nesta quarta-feira, na Rússia,
por pirataria em grupo organizado, um crime que pode ser punido com pena de
entre 10 e 15 anos de prisão, informou a organização ecológica.
"O cinegrafista do Reino Unido e uma ativista do Brasil foram indiciados", afirma o Greenpeace em um comunicado. "Os indiciamentos por pirataria não têm fundamento e não são apoiados por nenhuma prova", declarou Irina Isakova, advogada do Greenpeace, citada na nota.
Por meio de uma conta no Twitter, o Greenpeace divulgou fotos do momento da abordagem dos ativistas pela guarda costeira russa. Nas imagens, os integrantes do grupo aparecem desarmados, o que contraria a versão de pirataria.
"O cinegrafista do Reino Unido e uma ativista do Brasil foram indiciados", afirma o Greenpeace em um comunicado. "Os indiciamentos por pirataria não têm fundamento e não são apoiados por nenhuma prova", declarou Irina Isakova, advogada do Greenpeace, citada na nota.
Por meio de uma conta no Twitter, o Greenpeace divulgou fotos do momento da abordagem dos ativistas pela guarda costeira russa. Nas imagens, os integrantes do grupo aparecem desarmados, o que contraria a versão de pirataria.
Imagem mostra momento da abordagem do grupo de
ativistas
Crédito: Greenpeace / AFP / CP
Crédito: Greenpeace / AFP / CP
Entenda o caso
Quatro russos e 26 estrangeiros de 17 países, entre eles a bióloga brasileira Ana Paula Maciel, estão detidos desde 19 de setembro na Rússia por participação em um ato de protesto em uma plataforma de petróleo no Ártico.
Quatro russos e 26 estrangeiros de 17 países, entre eles a bióloga brasileira Ana Paula Maciel, estão detidos desde 19 de setembro na Rússia por participação em um ato de protesto em uma plataforma de petróleo no Ártico.
No mesmo dia, o barco
"Artic Sunrise" do Greenpeace foi abordado por uma unidade da guarda
costeira russa, depois que vários ativistas tentaram escalar uma plataforma
petroleira da empresa russa Gazprom para denunciar o risco ecológico da
extração de combustível.
O Comitê de Investigação russo iniciou os processos por pirataria. Os militantes negaram as acusações e relataram uma invasao ilegal das tropas russas ao barco, que estaria em águas internacionais.
O presidente russo, Vladimir Putin, declarou na semana passada que os ativistas não são piratas, mas que violaram as normas da lei internacional.
Fonte: AFP
Correio do
Povo
O Comitê de Investigação russo iniciou os processos por pirataria. Os militantes negaram as acusações e relataram uma invasao ilegal das tropas russas ao barco, que estaria em águas internacionais.
O presidente russo, Vladimir Putin, declarou na semana passada que os ativistas não são piratas, mas que violaram as normas da lei internacional.
Fonte: AFP
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