Compositor
de "Andança" lutava contra o câncer há seis anos
Compositor de ´Andança` lutava contra o câncer há
seis anos
Crédito: BD Divulgação/CP Memória
Crédito: BD Divulgação/CP Memória
Se houvesse medição
de execuções de música em rodas de violão no Brasil, Paulinho Tapajós seria
rei. A música “Andança”, notabilizada em gravação de Beth Carvalho em 1968, foi
seu maior sucesso e ganhou as ruas com uma resistência ao tempo, sendo regravada
por quase 300 vozes diferentes. A música vai seguir tocando pelo Brasil e
eternizando Paulinho, mas o músico morreu nesta sexta-feira no Rio
de Janeiro, aos 68 anos.
Ele lutava contra o câncer nos últimos seis anos e estava internado no Hospital TotalCor, em Ipanema. Segundo familiares, o velório será neste sábado, a partir das 9h, no Cemitério São João Batista, onde ocorrerá o sepultamento, às 14h. O carioca Paulo Tapajós Gomes Filho era filho do compositor, cantor e radialista Paulo Tapajós (1913-1990).
Durante a infância, Paulinho frequentava o auditório da Nacional, na praça Mauá, convivendo com artistas como Emilinha Borba, Marlene e Radamés Gnatalli, entre outros. Foi por meio do pai que recebeu as primeiras noções de música. Na adolescência, estudou violão com Léo Soares e Arthur Verocai, que veio a ser seu primeiro parceiro. Mais tarde, aprofundou a técnica com Almir Chediak.
Entre 1968 e 1970, Paulinho Tapajós foi um dos mais premiados compositores na chamada era dos festivais. No 3º Festival Internacional da Canção (FIC), obteve o terceiro lugar com “Andança”, composta em parceria com Edmundo Souto e Danilo Caymmi e defendida por Beth Carvalho. A canção superou outro sucesso do compositor, “Cantiga por Luciana”, vencedora do 4º FIC, em 1969, com mais de cem gravações em todo o mundo.
Tapajós era também produtor musical, escritor e arquiteto, formado em 1971 pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Compôs temas para novelas e, entre 1987 e 1992, atuou como diretor da União Brasileira de Compositores (UBC).
Fonte: Correio do Povo
Ele lutava contra o câncer nos últimos seis anos e estava internado no Hospital TotalCor, em Ipanema. Segundo familiares, o velório será neste sábado, a partir das 9h, no Cemitério São João Batista, onde ocorrerá o sepultamento, às 14h. O carioca Paulo Tapajós Gomes Filho era filho do compositor, cantor e radialista Paulo Tapajós (1913-1990).
Durante a infância, Paulinho frequentava o auditório da Nacional, na praça Mauá, convivendo com artistas como Emilinha Borba, Marlene e Radamés Gnatalli, entre outros. Foi por meio do pai que recebeu as primeiras noções de música. Na adolescência, estudou violão com Léo Soares e Arthur Verocai, que veio a ser seu primeiro parceiro. Mais tarde, aprofundou a técnica com Almir Chediak.
Entre 1968 e 1970, Paulinho Tapajós foi um dos mais premiados compositores na chamada era dos festivais. No 3º Festival Internacional da Canção (FIC), obteve o terceiro lugar com “Andança”, composta em parceria com Edmundo Souto e Danilo Caymmi e defendida por Beth Carvalho. A canção superou outro sucesso do compositor, “Cantiga por Luciana”, vencedora do 4º FIC, em 1969, com mais de cem gravações em todo o mundo.
Tapajós era também produtor musical, escritor e arquiteto, formado em 1971 pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Compôs temas para novelas e, entre 1987 e 1992, atuou como diretor da União Brasileira de Compositores (UBC).
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