Técnica em
enfermagem teria aplicado alimento na veia da criança por engano
O Conselho Regional
de Enfermagem do Rio Grande do Sul (Coren-RS) deve abrir um processo
administrativo nesta terça-feira para apurar as causas da morte de
um recém-nascido, ocorrida na Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal do
Hospital Fêmina, em Porto Alegre, na madrugada de segunda-feira.
Segundo o presidente do Coren, Ricardo Rivero, uma técnica em enfermagem teria aplicado alimento, via catéter central, direto no coração da criança, o que teria ocasionado uma infecção generalizada e levado o bebê à morte.
O representante do Coren admitiu a responsabilidade da técnica, mas ele entende que a enfermeira que a supervisionava e a direção do hospital devem se explicar. “Há dois meses denunciamos a sobrecarga de trabalho de nossos profissionais naquela instituição, eles fazem atividades que não são de suas alçadas como, por exemplo, até recolher roupas sujas. Há grande fluxo de pacientes e um número reduzido de funcionários. Voltamos lá mês passado e nada foi feito para mudar essa situação, o que ocasiona alto risco de erro, como o que foi conferido, infelizmente, hoje. A direção é conivente com esses erros”, reclamou.
Procurado pela reportagem, a assessoria de imprensa do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), responsável pelo Hospital Fêmina, informou que o caso ainda não havia chegado ao conhecimento da administração do grupo, que deve se manifestar tão logo seja possível.
Fonte: Wagner Machado / Rádio Guaíba
Segundo o presidente do Coren, Ricardo Rivero, uma técnica em enfermagem teria aplicado alimento, via catéter central, direto no coração da criança, o que teria ocasionado uma infecção generalizada e levado o bebê à morte.
O representante do Coren admitiu a responsabilidade da técnica, mas ele entende que a enfermeira que a supervisionava e a direção do hospital devem se explicar. “Há dois meses denunciamos a sobrecarga de trabalho de nossos profissionais naquela instituição, eles fazem atividades que não são de suas alçadas como, por exemplo, até recolher roupas sujas. Há grande fluxo de pacientes e um número reduzido de funcionários. Voltamos lá mês passado e nada foi feito para mudar essa situação, o que ocasiona alto risco de erro, como o que foi conferido, infelizmente, hoje. A direção é conivente com esses erros”, reclamou.
Procurado pela reportagem, a assessoria de imprensa do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), responsável pelo Hospital Fêmina, informou que o caso ainda não havia chegado ao conhecimento da administração do grupo, que deve se manifestar tão logo seja possível.
Fonte: Wagner Machado / Rádio Guaíba
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