PM, que foi preso, diz que
disparo foi acidental.
Ação da polícia
provocou protesto na Zona Norte da capital paulista.
Foto:
Reprodução/TV Globo
A
mãe do adolescente morto na Vila Medeiros, na Zona Norte de São
Paulo, na tarde de domingo (27), disse que ele não entendeu por que
foi alvo do disparo de um policial militar. “Por que o senhor atirou em mim?”,
perguntou o adolescente ao policial, segundo a mãe. A corporação afirmou que o
disparo foi acidental. Revoltados com a atuação da polícia, moradores fizeram
protesto na noite de domingo.
De
acordo com o boletim de ocorrência, os policiais averiguavam uma denúncia de perturbação
de sossego porque o som de um carro tocava funk em um volume muito alto na Rua
Bacurizinho, esquina com a Avenida Mendes da Rocha.
O estudante Douglas Rodrigues, de 17 anos, passava com o irmão de 13 anos em frente a um bar quando foi abordado pelos policiais. Foi nesse momento que o disparo ocorreu. “Nem ele sabe por que tomou um tiro”, disse Rossana de Souza ao Bom Dia São Paulo, nesta segunda-feira (28).
Douglas, que foi atingido no peito, foi levado a um hospital da região, mas não resistiu. “Ele deu o tiro dentro do carro. Não falou nada, não teve nem reação”, disse uma testemunha. O soldado de 31 anos afirmou que o tiro foi acidental. Ele foi autuado em flagrante por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
O estudante Douglas Rodrigues, de 17 anos, passava com o irmão de 13 anos em frente a um bar quando foi abordado pelos policiais. Foi nesse momento que o disparo ocorreu. “Nem ele sabe por que tomou um tiro”, disse Rossana de Souza ao Bom Dia São Paulo, nesta segunda-feira (28).
Douglas, que foi atingido no peito, foi levado a um hospital da região, mas não resistiu. “Ele deu o tiro dentro do carro. Não falou nada, não teve nem reação”, disse uma testemunha. O soldado de 31 anos afirmou que o tiro foi acidental. Ele foi autuado em flagrante por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
Em protesto pelo assassinato, moradores
colocaram fogo em ônibus e em lixeiras e agências bancárias foram danificadas.
A Tropa de Choque interviu para conter os manifestantes.
Segundo a família, o estudante trabalhava
em uma lanchonete. “Ele não tinha preguiça de trabalhar. Ele estudava. Estava
no 3º ano”, disse a mãe.
Douglas Rodrigues será velado na Igreja Pentecostal Livro da Vida, na Vila Medeiros. Ele será enterrado no Cemitério Parque dos Pinheiros, no Jaçanã, também na Zona Norte.
Douglas Rodrigues será velado na Igreja Pentecostal Livro da Vida, na Vila Medeiros. Ele será enterrado no Cemitério Parque dos Pinheiros, no Jaçanã, também na Zona Norte.
Do G1 São Paulo
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