Crédito: Marcela Buzatto - Emater/RS-Ascar
Para combater os
danos causados na cultura de milho pelos insetos invasores a Emater/RS-Ascar
lançou a campanha para o controle biológico de lagartas do milho. O controle
diminui os ataques das lagartas do cartucho e da espiga através da utilização
da vespinha chamada de Trichogramma spp. Em Boa Vista das Missões, a equipe da
Emater/RS-Ascar realizou esse trabalho na propriedade do agricultor, Procópio
Matias de Bem, em seis hectares de milho.
A vespinha é produzida em laboratório a partir de ovos, que são comercializados em cartelas e distribuídos nas lavouras de milho. Na lavoura, a vespinha adulta procura os ovos para fazer suas posturas, impedindo assim o desenvolvimento da lagarta do cartucho e da espiga. Um dos principais problemas da cultura do milho é a lagarta do cartucho, que ataca as folhas do milho no estágio inicial de desenvolvimento da planta.
Há duas semanas, foi instalada na propriedade do agricultor uma unidade demonstrativa, uma espécie de armadilha montada para capturar mariposas. Essa etapa do processo aponta quando deve ser realizada a distribuição dos parasitas. Na sexta-feira (25/10), foi distribuída nas plantas metade das cartelas, contendo os ovos das vespinhas, no interior do cartucho do milho. O restante das cartelas será distribuído essa semana.
O chefe do escritório municipal da Emater/RS-Ascar, Luiz Carlos Taffarel e a extensionista de Bem-Estar Social, Marlete Peroza Piaia, juntamente com o agricultor e o técnico da Secretaria Municipal da Agricultura, Patrício Duarte Rocha, realizaram a distribuição das cartelas. Segundo Taffarel, a perda estimada a cada colheita, em decorrência da presença da lagarta, pode chegar a 30% e esse processo para controle biológico do parasita alcança mais de 95% de eficácia. Entretanto, a campanha deparou-se com alguns entraves, como por exemplo, o custo para aquisição desse material. “Mesmo com interesse dos produtores o alto custo das cartelas acabou inibindo a realização do processo por alguns agricultores”, constatou Taffarel.
As 42 equipes da Emater/RS-Ascar espalhadas pelos municípios da região do Médio Alto Uruguai e Rio da Várzea estão empenhadas para realização desse processo. Até o final desta safra de milho a meta é conseguir realizar esse controle em 50 hectares por município.
Fonte: Assessoria de Imprensa Emater/RS-Ascar – Regional de Frederico Westphalen
Jornalista Marcela Buzatto
A vespinha é produzida em laboratório a partir de ovos, que são comercializados em cartelas e distribuídos nas lavouras de milho. Na lavoura, a vespinha adulta procura os ovos para fazer suas posturas, impedindo assim o desenvolvimento da lagarta do cartucho e da espiga. Um dos principais problemas da cultura do milho é a lagarta do cartucho, que ataca as folhas do milho no estágio inicial de desenvolvimento da planta.
Há duas semanas, foi instalada na propriedade do agricultor uma unidade demonstrativa, uma espécie de armadilha montada para capturar mariposas. Essa etapa do processo aponta quando deve ser realizada a distribuição dos parasitas. Na sexta-feira (25/10), foi distribuída nas plantas metade das cartelas, contendo os ovos das vespinhas, no interior do cartucho do milho. O restante das cartelas será distribuído essa semana.
O chefe do escritório municipal da Emater/RS-Ascar, Luiz Carlos Taffarel e a extensionista de Bem-Estar Social, Marlete Peroza Piaia, juntamente com o agricultor e o técnico da Secretaria Municipal da Agricultura, Patrício Duarte Rocha, realizaram a distribuição das cartelas. Segundo Taffarel, a perda estimada a cada colheita, em decorrência da presença da lagarta, pode chegar a 30% e esse processo para controle biológico do parasita alcança mais de 95% de eficácia. Entretanto, a campanha deparou-se com alguns entraves, como por exemplo, o custo para aquisição desse material. “Mesmo com interesse dos produtores o alto custo das cartelas acabou inibindo a realização do processo por alguns agricultores”, constatou Taffarel.
As 42 equipes da Emater/RS-Ascar espalhadas pelos municípios da região do Médio Alto Uruguai e Rio da Várzea estão empenhadas para realização desse processo. Até o final desta safra de milho a meta é conseguir realizar esse controle em 50 hectares por município.
Fonte: Assessoria de Imprensa Emater/RS-Ascar – Regional de Frederico Westphalen
Jornalista Marcela Buzatto
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