Rejeitado pela mãe, ovino foi
acolhido por família de Santa Rosa.
Rosinha, como é
chamada, recebe carinho e mimos como mamadeira e fraldas.
Foto:
Reprodução
Uma aposentada do Rio
Grande do Sul possui um animal de estimação incomum: uma ovelha.
“Rosinha”, como o ovino foi batizado, foi adotada por Marísia Giordani quando
nasceu e desde então vive na casa da família, com direito a muito carinho e
mimos como mamadeira e fraldas.
A ovelha de dois meses e cerca de 20
quilos de peso vive em um canil junto com os cachorros da casa da família em Santa
Rosa, no Noroeste do estado. E parece ter se acostumado com o
ambiente. Basta dona Marísia sair de perto para Rosinha berrar.
“A ovelha é um animal muito dócil. E ela
está muito, muito, muito acostumada. A gente sai de carro, ela já sabe, entra
no carro e fica quietinha. Até fraldinha a gente botava nela para ela ficar
mais à vontade”, conta a aposentada.
Os cuidados com Rosinha incluem
alimentação diferenciada. Por dia, a ovelha toma cinco mamadeiras, que somam
quase dois litros de leite. A ração é especial. E também não pode faltar pasto
verde. Rejeitada pela mãe, a ovelha foi adotado por dona Marísia logo após o
nascimento.
“Normalmente, nasce só um filhote. Como
nasceu dois e a quantidade de leite é reduzida, a mãe acaba optando por um
deles. Como essa era a mais fraca, menor, ela acabou rejeitada. E para não
deixar que ocorresse a morte dela, optaram por acolher ela”, conta o
veterinário Rodrigo Ritt.
A Rosinha já se tornou conhecida entre os
vizinhos. Todos os dias, a pequena Jéssica Bauken, que mora perto da casa de
dona Marísia, busca a ovelha para brincar com ela. Os passeios na coleira
viraram rotina pelas ruas do bairro. O apego da menina pela ovelha também só
aumenta.
Mas como a legislação do município não
permite que animais de produção sejam criados na cidade, depois que a ovelha
parar de tomar leite daqui a cinco meses ela terá que ser levada ao meio rural.
Por isso, Marísia já esta se preparando para o momento da
despedida.
“Ela vai crescer muito e precisa de
espaço. Mas vai ser muito difícil tanto pra ela quanto pra nós, porque a gente
se apega à ovelha. Agora a próxima fase é levar ela para fora para ir se
adaptando com o espaço, com o grupo de ovelhas, até se integrar”, diz a
aposentada.
Fonte: Do G1 RS
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