Suspeito
está em liberdade e nome não foi divulgado porque o caso corre em segredo de
Justiça
Perícia apontou que o corpo foi jogado do penhasco de 40 metros de alturaFoto: Cesar Lopes / Especial
Mais de 10 meses depois da morte de Ana
Paula Sulzbacher, então com 15 anos, a Polícia Civil divulgou
na sexta-feira o resultado do inquérito. A investigação apontou que a
menina foi alcoolizada, estuprada e depois jogada do penhasco do Parque
da Cruz, em Santa Cruz do Sul, por um jovem de 22 anos, que morava no mesmo
bairro que ela.
O suspeito, que não teve o nome divulgado e está em liberdade, foi indiciado por homicídio qualificado. Os agravantes são o fato de ele ter ocultado um crime anterior, que é o estupro, furtado o celular da vítima e fornecido bebida à menina, que era menor de idade. O Ministério Público já denunciou o suspeito à Justiça.
— Os detalhes do caso, em que circunstâncias ocorreu o encontro entre eles (vítima e assassino) e os fatos até a morte da Ana Paula, assim como o nome do suspeito não posso fornecer, porque o caso corre em segredo de Justiça, já que envolve estupro, que é um crime contra a dignidade sexual — esclarece a delegada Lisandra de Castro de Carvalho.
Ela revelou que ele não era amigo de Ana Paula e que, no máximo eles se conheciam de vista, por morarem no mesmo bairro.
O suspeito, que não teve o nome divulgado e está em liberdade, foi indiciado por homicídio qualificado. Os agravantes são o fato de ele ter ocultado um crime anterior, que é o estupro, furtado o celular da vítima e fornecido bebida à menina, que era menor de idade. O Ministério Público já denunciou o suspeito à Justiça.
— Os detalhes do caso, em que circunstâncias ocorreu o encontro entre eles (vítima e assassino) e os fatos até a morte da Ana Paula, assim como o nome do suspeito não posso fornecer, porque o caso corre em segredo de Justiça, já que envolve estupro, que é um crime contra a dignidade sexual — esclarece a delegada Lisandra de Castro de Carvalho.
Ela revelou que ele não era amigo de Ana Paula e que, no máximo eles se conheciam de vista, por morarem no mesmo bairro.
Ana
Paula Sulzbacher foi morta aos 15 anos
Foto: Arquivo pessoal
Foto: Arquivo pessoal
O suspeito já havia sido preso
temporariamente em março deste ano, junto com outro homem,
enquanto a investigação era comandada pelo delegado Miguel Mendes Ribeiro Neto.
No entanto, a dupla foi solta porque a Justiça entendeu que não
havia provas suficientes.
No decorrer da investigação, a polícia identificou que o suspeito estava na mesma região em que Ana Paula, através de quebra do sigilo telefônico e do relato de testemunhas. Da mesma forma, verificou que o outro suspeito não estava no Bairro Margarida, onde ela morava e estaria indo para a casa de um amigo, no dia 14 de dezembro, quando a adolescente desapareceu.
— As provas cabais são que temos certeza de que ele estava na mesma área geográfica da Ana Paula, porque os últimos sinais emitidos pelo celular dela, antes de sumir, e do celular dele foram transmitidos do mesmo lugar — conta a delegada.
Além disso, segundo a delegada, foi comprovado que o suspeito ficou com o celular da vítima após a morte dela, mesmo que tenha trocado o chip. Ele teria negado o furto nos dois primeiros depoimentos e confessou no terceiro, mas em nenhum momento confessou envolvimento na morte, embora tenha dito diversas “incoerências” quando foi confrontado pela polícia.
Outro ponto que foi esclarecido pela polícia se dá sobre se o corpo teria sido atirado do penhasco ou não, já que familiares da vitima, na época, teriam duvidado disso, dizendo que fizeram buscas no pé do morro da Cruz nos dias seguintes ao desaparecimento e não teriam encontrado nada.
Conforme a delegada, o corpo pode ter ficado preso nos galhos do penhasco por algum tempo e só depois, devido à chuva e ao vento, poderia ter caído no chão. A conclusão teria sido obtida com base na perícia realizada pelo Instituto-geral de Perícias (IGP).
Além disso, embora a perícia médica tenha verificado que Ana Paula não teve o ímen rompido, houve estupro, por causa de ferimentos encontrados nas partes íntimas.
RELEMBRE O CASO
— Ana Paula Sulzbacher, de 15 anos, saiu de casa às 20h45min de sexta-feira, dia 14 de dezembro, dizendo que iria na casa de uma amiga, mas esta amiga não estava em Santa Cruz do Sul.
— Pelo celular, a adolescente estava combinando de ir na casa de um amigo, que fica no mesmo bairro onde ela morava, mas também não apareceu.
— O sumiço foi comprovado na manhã de sábado, quando o caso foi registrado na polícia.
— Na segunda-feira, dia 17, às 17h10min, um morador encontrou o corpo no Parque da Cruz, com a ajuda de cães.
— A necropsia indicou que a menina morreu devido à perda de sangue, causada por múltiplas fraturas, possivelmente decorrente da queda de 40 metros do penhasco.
No decorrer da investigação, a polícia identificou que o suspeito estava na mesma região em que Ana Paula, através de quebra do sigilo telefônico e do relato de testemunhas. Da mesma forma, verificou que o outro suspeito não estava no Bairro Margarida, onde ela morava e estaria indo para a casa de um amigo, no dia 14 de dezembro, quando a adolescente desapareceu.
— As provas cabais são que temos certeza de que ele estava na mesma área geográfica da Ana Paula, porque os últimos sinais emitidos pelo celular dela, antes de sumir, e do celular dele foram transmitidos do mesmo lugar — conta a delegada.
Além disso, segundo a delegada, foi comprovado que o suspeito ficou com o celular da vítima após a morte dela, mesmo que tenha trocado o chip. Ele teria negado o furto nos dois primeiros depoimentos e confessou no terceiro, mas em nenhum momento confessou envolvimento na morte, embora tenha dito diversas “incoerências” quando foi confrontado pela polícia.
Outro ponto que foi esclarecido pela polícia se dá sobre se o corpo teria sido atirado do penhasco ou não, já que familiares da vitima, na época, teriam duvidado disso, dizendo que fizeram buscas no pé do morro da Cruz nos dias seguintes ao desaparecimento e não teriam encontrado nada.
Conforme a delegada, o corpo pode ter ficado preso nos galhos do penhasco por algum tempo e só depois, devido à chuva e ao vento, poderia ter caído no chão. A conclusão teria sido obtida com base na perícia realizada pelo Instituto-geral de Perícias (IGP).
Além disso, embora a perícia médica tenha verificado que Ana Paula não teve o ímen rompido, houve estupro, por causa de ferimentos encontrados nas partes íntimas.
RELEMBRE O CASO
— Ana Paula Sulzbacher, de 15 anos, saiu de casa às 20h45min de sexta-feira, dia 14 de dezembro, dizendo que iria na casa de uma amiga, mas esta amiga não estava em Santa Cruz do Sul.
— Pelo celular, a adolescente estava combinando de ir na casa de um amigo, que fica no mesmo bairro onde ela morava, mas também não apareceu.
— O sumiço foi comprovado na manhã de sábado, quando o caso foi registrado na polícia.
— Na segunda-feira, dia 17, às 17h10min, um morador encontrou o corpo no Parque da Cruz, com a ajuda de cães.
— A necropsia indicou que a menina morreu devido à perda de sangue, causada por múltiplas fraturas, possivelmente decorrente da queda de 40 metros do penhasco.
Fonte: Vanessa
Kannenberg | ZERO HORA
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