Manuela pediu reforço na segurança após ameaça
na internet | Foto: Carol Caminha / Divulgação / CP
Após a disseminação de informações falsas de que
teria ligado para Adelio Bispo de Oliveira, o agressor de Jair Bolsonaro (PSL),
no dia em que o presidenciável sofreu um atentado, a candidata a
vice-presidente na chapa de Fernando Haddad (PT), Manuela d'Ávila (PCdoB), foi
alvo de ameaça via redes sociais nesta semana. A coligação entrou nesta
segunda-feira com representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo
reforço na segurança da candidata e solicitando a apuração dos fatos.
Dezenas de publicações falsas em redes sociais
afirmam que a Polícia Federal teria quebrado o sigilo telefônico de Adelio e
que a candidata do PCdoB teria ligado várias vezes para monitorar o agressor.
As mensagens dizem, ainda, que Manuela e o PT teriam planejado o ataque a faca
contra o candidato do PSL.
"Tornou-se viral a imputação de conduta
delituosa a Manuela d'Ávila, motivo pelo qual a coligação e a própria candidata
agora temem pelo que pode ocorrer em seus próximos atos de campanha", diz
nota da coligação. "Esta cólera generalizada, que se alimenta de
informações inverídicas como a relatada, é terreno fértil para os ditos
'justiceiros' que pretendem vingar seu 'mártir' fazendo justiça com as próprias
mãos."
O pedido está sob relatoria do ministro Og Fernandes
e não há prazo para que haja manifestação a respeito dele.
A mensagem recebida por Manuela, escrita por um
homem identificado como Guilherme Messias Bolsonaro, ameaça a integridade da
candidata. "Vacilona, foi você quem mandou o Adélio esfaquear o Bolsonaro!
Planejou tudo e com detalhes. Já te vi você (sic) uma vez perto da PUC aqui em
Campinas, e ignorei, mas dessa vez vai ser diferente. Se prepare D'Ávila."
ESTADÃO
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Correio do Povo
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