Catástrofe deixou mais de 1 mil edifícios
destruídos ou danificados | Foto: BNPB HANDOUT / EFE / CP
As
autoridades da Indonésia informaram neste sábado que subiu para 384 o número de
mortos pela série de terremotos e o tsunami que atingiram nessa sexta a ilha de
Celebes, onde também foi deixada uma extensa destruição. O porta-voz da Agência
Nacional de Gestão de Desastres (BNPB, sigla em indonésio), Sutopo Purwo
Nugroho, disse durante entrevista coletiva, na capital Jacarta, que segundo os
dados provisórios, 540 pessoas ficaram feridas e 29 estão desaparecidas.
Sutopo
afirmou que o número de mortos vem apenas de Palu, a capital da província de
Celebes Central e local mais afetado, pois, como a região está praticamente
incomunicável, ainda não receberam relatórios de Donggala. Os hospitais de Palu
que relataram mais mortes para a BNPB são o Bhayangkara, com 161, e o Undata
Mamboro Palu, com 141.
Além
disso, a catástrofe deixou mais de 1 mil edifícios destruídos ou danificados. O
porta-voz disse que neste momento, a principal missão é restabelecer os
serviços de energia elétrica e telecomunicação. Ele afirmou que técnicos de
telecomunicações e transporte aéreo chegaram hoje ao aeroporto de Palu e que já
começaram o reparo de algumas das instalações elétricas danificadas. O local,
que opera voos nacionais, permanece fechado desde ontem após ter sofrido danos
por conta do terremoto, que também afetou pontes, hospitais e portos. No
entanto, o porta-voz afirmou que estão abertos os aeroportos de Poso,
Toli-Toli, Luwuk Bangai e Mamuju, todos na mesma região.
A
BNPB confirmou a formação do tsunami depois que vários vídeos foram divulgados
nas redes sociais como na cidade de Palu, que foi atingida com força pelas
ondas. Inicialmente, as autoridades emitiram um alerta de tsunami após o
terremoto de 7,5 graus, para alertar sobre as ondas entre meio metro e máximo
de 3 metros na região. O terremoto de ontem esteve precedido três horas antes
por outro de 6,1 graus de magnitude, que causou a morte de uma pessoa e dez
feridos, assim como o desmoronamento de várias casas.
EFE
Correio
do Povo
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