Estão sendo cumpridos 28 mandados judiciais |
Foto: Polícia Civil / Divulgação / CP
A Polícia
Civil desencadeou nesta sexta-feira a Operação Analysis para investigar o uso
de dados falsos e de nomes de pessoas mortas para fraudar exames no Instituto
de Previdência do Estado do Rio Grande do Sul (Ipe). A estimativa é de que a
associação criminosa tenha causado prejuízos de cerca de R$ 1 milhão.
A ação,
coordenada pela Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes contra a
Administração Pública e Ordem Tributária (Deat), cumpre cinco mandados
judiciais de busca e apreensão em Porto Alegre, São Jerônimo, Charqueadas,
Minas do Leão e Butiá. Participam da ação 28 policiais civis em nove viaturas.
Segundo a
Polícia Civil, a proprietária e duas funcionárias do laboratório investigado
teriam lançado dados de exames clínicos de beneficiários do Ipe em duplicidade,
sendo que, em alguns casos, os procedimentos não eram realizados, para realizar
cobranças extras do órgão. Há a suspeita do uso de nomes de segurados
falecidos.
A
operação tem como objetivo localizar e apreender documentos, agendas, cartões
de beneficiários e pensionistas do Ipe, computadores, notebooks, que comprovem
a autoria dos crimes.
Correio
do Povo
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