sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Polícia investiga uso de nomes de mortos em fraude em exames no Ipe

Prejuízos ao órgão chegariam a R$ 1 milhão

Estão sendo cumpridos 28 mandados judiciais | Foto: Polícia Civil / Divulgação / CP
   Estão sendo cumpridos 28 mandados judiciais | Foto: Polícia Civil / Divulgação / CP

A Polícia Civil desencadeou nesta sexta-feira a Operação Analysis para investigar o uso de dados falsos e de nomes de pessoas mortas para fraudar exames no Instituto de Previdência do Estado do Rio Grande do Sul (Ipe). A estimativa é de que a associação criminosa tenha causado prejuízos de cerca de R$ 1 milhão.

A ação, coordenada pela Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes contra a Administração Pública e Ordem Tributária (Deat), cumpre cinco mandados judiciais de busca e apreensão em Porto Alegre, São Jerônimo, Charqueadas, Minas do Leão e Butiá. Participam da ação 28 policiais civis em nove viaturas.

Segundo a Polícia Civil, a proprietária e duas funcionárias do laboratório investigado teriam lançado dados de exames clínicos de beneficiários do Ipe em duplicidade, sendo que, em alguns casos, os procedimentos não eram realizados, para realizar cobranças extras do órgão. Há a suspeita do uso de nomes de segurados falecidos.

A operação tem como objetivo localizar e apreender documentos, agendas, cartões de beneficiários e pensionistas do Ipe, computadores, notebooks, que comprovem a autoria dos crimes.


Correio do Povo

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