Consultores da polícia americana visitaram UPPs da Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana, e da Providência, no centro da capital fluminense
A consolidação do modelo utilizado pela Secretaria de Segurança do Estado do Rio de Janeiro para aumentar a segurança pública na cidade, por meio da implantação das UPPs (Unidades de polícia Pacificadoras), pode chegar a terras americanas. Rick Hite, consultor internacional e coronel do Departamento de Polícia de Baltimore, nos Estados Unidos, afirmou em evento realizado na Acadepol (Academia de Polícia Civil) que essa conversa ainda é muito embrionária mas os primeiros passos estão sendo feitos.
- Para ser sincero, nós tentamos fazer essa implantação em uma área da habitação pública [na cidade de Baltimore] mas não conseguimos. Agora estamos interessados em ver como podemos fazer isso [implantação de uma unidade nos modelos das UPPs cariocas] acontecer em um contexto mais amplo. Estamos ainda no primeiro passo. Há muito trabalho ainda a ser feito, é um processo, mas é um passo interessante.
Tanto Jim Isenberg, também consultor da polícia americana, quanto Rick Hite fizeram visitas às UPPs da Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana, e da Providência, no centro da capital fluminense.
A subsecretaria de ensino e programas de prevenção da secretaria de segurança, Juliana Barroso, confirmou que a troca de conhecimentos não se limita aos Estados Unidos, pois outros países estão enviando comitivas para o Rio de Janeiro a fim de conhecer a experiência carioca. É o caso do Chile, da Costa Rica, da Inglaterra e da Argentina.
- O modelo é viável. Isso ficou muito claro quando a gente vê que outros Estados já estão adotando as UPPs, podemos citar o Pará e a Bahia, que começam a implementar de forma incipiente, mas utilizando outras siglas de acordo com a realidade deles. Para fora do Brasil também. Temos perspectivas e o próprio Jim achou interessante a liderança que está sendo comandada pelo Brasil. Posso te dizer firmemente a Argentina e os Estados Unidos. Eles sinalizaram que seria interessante alguma aplicabilidade do modelo que a gente está usando nas Províncias da Argentina.
De acordo com Juliana, a secretaria está sempre recebendo comitivas internacionais, mas ainda não é clara forma com que a experiência do Brasil será exportada, mas reiterou que há o interesse por parte de diversos países.
- Muitos países têm nos procurados, por exemplo a Costa Rica, Inglaterra, Chile e Argentina. Os argentinos enviaram uma comitiva do governo federal e municipal de muitas províncias do país, com mais de 40 pessoas, querendo entender essa realidade carioca.
A missão acontece 15 dias após o governador ter recebido no Rio de Janeiro o presidente dos EUA, Barack Obama. Na Cidade de Deus, em Jacarepaguá, zona oeste, Obama conheceu a experiência das UPPs - que já libertaram milhares de pessoas do domínio do crime organizado em 16 comunidades carentes do Rio de Janeiro.
A consolidação do conceito de polícia de proximidade e o desenvolvimento da capacidade de promoção e manutenção da paz pelos membros das comunidades pacificadas são algumas das razões que provocam curiosidade por parte dos outros países em busca de mais informações a respeito do modelo carioca.
- Para ser sincero, nós tentamos fazer essa implantação em uma área da habitação pública [na cidade de Baltimore] mas não conseguimos. Agora estamos interessados em ver como podemos fazer isso [implantação de uma unidade nos modelos das UPPs cariocas] acontecer em um contexto mais amplo. Estamos ainda no primeiro passo. Há muito trabalho ainda a ser feito, é um processo, mas é um passo interessante.
Tanto Jim Isenberg, também consultor da polícia americana, quanto Rick Hite fizeram visitas às UPPs da Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana, e da Providência, no centro da capital fluminense.
A subsecretaria de ensino e programas de prevenção da secretaria de segurança, Juliana Barroso, confirmou que a troca de conhecimentos não se limita aos Estados Unidos, pois outros países estão enviando comitivas para o Rio de Janeiro a fim de conhecer a experiência carioca. É o caso do Chile, da Costa Rica, da Inglaterra e da Argentina.
- O modelo é viável. Isso ficou muito claro quando a gente vê que outros Estados já estão adotando as UPPs, podemos citar o Pará e a Bahia, que começam a implementar de forma incipiente, mas utilizando outras siglas de acordo com a realidade deles. Para fora do Brasil também. Temos perspectivas e o próprio Jim achou interessante a liderança que está sendo comandada pelo Brasil. Posso te dizer firmemente a Argentina e os Estados Unidos. Eles sinalizaram que seria interessante alguma aplicabilidade do modelo que a gente está usando nas Províncias da Argentina.
De acordo com Juliana, a secretaria está sempre recebendo comitivas internacionais, mas ainda não é clara forma com que a experiência do Brasil será exportada, mas reiterou que há o interesse por parte de diversos países.
- Muitos países têm nos procurados, por exemplo a Costa Rica, Inglaterra, Chile e Argentina. Os argentinos enviaram uma comitiva do governo federal e municipal de muitas províncias do país, com mais de 40 pessoas, querendo entender essa realidade carioca.
A missão acontece 15 dias após o governador ter recebido no Rio de Janeiro o presidente dos EUA, Barack Obama. Na Cidade de Deus, em Jacarepaguá, zona oeste, Obama conheceu a experiência das UPPs - que já libertaram milhares de pessoas do domínio do crime organizado em 16 comunidades carentes do Rio de Janeiro.
A consolidação do conceito de polícia de proximidade e o desenvolvimento da capacidade de promoção e manutenção da paz pelos membros das comunidades pacificadas são algumas das razões que provocam curiosidade por parte dos outros países em busca de mais informações a respeito do modelo carioca.
Fonte: Sérgio Vieira, do R7
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