“O problema do autismo deve ser um compromisso que tem que ser encarado de frente pelas nossas universidades na formação e qualificação de profissionais da área médica e educacional”. A afirmação foi feita pela deputada Marisa Formolo, depois de ouvir os depoimentos emocionados de mães de filhos autistas que relataram suas dificuldades em relação ao diagnóstico e tratamento da doença e à falta de escolas preparadas para lidar com crianças portadoras da síndrome, durante audiência pública realizada nesta terça-feira (26).
Marisa presidiu a abertura dos trabalhos da audiência, da comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia. O encontro reuniu pais e alunos de escolas de Rio Grande, Passo Fundo e Pelotas, a Associação de Pais e Amigos de Autistas do Rio Grande do Sul (AMAR) e os deputados, no Plenarinho da Assembleia Legislativa.
“Precisamos de políticas públicas que capacitem nossos educadores e que criem espaços de convivência social. Os professores que trabalham com o atendimento educacional especializado precisam ter condições materiais diferenciadas a seu alcance, como salas de Recursos Multifuncionais”, explicou a deputada.
O autismo é considerado pela psiquiatria moderna um distúrbio do desenvolvimento multifatorial – suas causas podem ser múltiplas, e não necessariamente as mesmas para diferentes pessoas, o que torna difícil o diagnóstico. Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), existem cerca de 70 milhões de autistas no mundo todo e no Brasil, o número já chega a 2 milhões.
Fonte: Andréa Martins - MTE 6095 / Gabinete da deputada Marisa Formolo
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