segunda-feira, 11 de abril de 2011

Novo terremoto de 7,1 graus afeta o Japão


Novo terremoto de 7,1 graus afeta o Japão
Crédito: Yasuyoshi Chiba / AFP


     No dia em que completa um mês o registro do maior terremoto no Japão, outro forte tremor, de 7,1 graus, foi sentido nesta segunda-feira no Nordeste do país, perto da central nuclear de Fukushima. As autoridades emitiram um alerta de tsunami, que pouco depois foi suspenso. Como precaução, os funcionários de Fuskushima foram retirados da usina e a energia elétrica do local foi cortada, segundo a empresa proprietária da central, Tokyo Electric Power Co. (Tepco).
     O tremor aconteceu às 17h16min (5h16min de Brasília) e o epicentro foi localizado a 10 quilômetros de profundidade, informou o Centro de Geofísica dos Estados Unidos (USGS). O terremoto ocorreu ao Sul do município de Fukushima, afetado há exatamente um mês por tremor de 9,0 graus, seguido de um devastador tsunami.
     Apesar das precauções, a agência de notícias Kyodo informou que não foi registrado nenhum dano na central. O terremoto foi sentido em Tóquio, a 170 quilômetros do epicentro. 
     Sobreviventes da tragédia de 11 de março ainda estão alojados em abrigos improvisados. O primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, agradeceu às pessoas em todo o mundo pelo apoio. Em uma carta aberta, enviada a sete jornais internacionais, Kan afirmou que o apoio ofereceu esperança e despertou coragem em um momento de desespero.
     ''Por meio de nossos esforços e com a ajuda da comunidade global, o Japão irá se recuperar e regressará ainda mais forte. Nós iremos retribuir a sua generosa ajuda'', disse Kan. ''Com isso nos nossos corações, agora estamos juntos, dedicados à reconstrução da nação.''
     Ao percorrer regiões atingidas pelos desastres mais recentes, Kan prometeu fazer o possível para ajudar as comunidades. Um mês depois, vidas e paisagens ainda estão em caos no Nordeste do Japão. ''O governo depositará todo o seu esforço para trabalhar com vocês. Nós nunca o abandonaremos'', disse o primeiro-ministro.
     O secretário-chefe do gabinete do governo do Japão, Yukio Edano, pediu que moradores de outras cinco comunidades em uma área situada a 40 quilômetros da usina nuclear deixem a área em, no máximo, um mês. Edano disse não se tratar de uma emergência, mas acrescentou que elevados níveis de radiação foram detectados em algumas áreas e acrescentou que há riscos de longo prazo para a saúde, caso a crise com a usina se prolongue.
Fonte: AFP e Agência Brasil

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