Adélio Bispo de Oliveira será submetido à
avaliação médica e psiquiátrica | Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil / CP
O agressor confesso do candidato Jair Bolsonaro
(PSL), Adélio Bispo de Oliveira, vai ficar em isolamento na Penitenciária
Federal de Campo Grande (MS). Ele saiu de Juiz de Fora (MG), no início da manhã
de hoje, em direção ao presídio. Pouco antes das 7h30min, ele chegou ao aeroporto de Juiz de Fora,
escoltado por policiais federais. Adélio entrou em um avião da Polícia Federal (PF), após
passar a noite em um centro de detenção provisória na cidade.
Segundo o Departamento Penitenciário Nacional
(Depen), o agressor ficará em cela individual, sem contato físico com outros
presos da unidade. Nos primeiros dias, ele será submetido à avaliação médica e
psiquiátrica. As celas do presídio têm aproximadamente 7 metros quadrados, com
cama, banco, escrivaninha, prateleiras, vaso, pia e chuveiro. Adélio ficará em
ala destinada a réus colaboradores e presos protegidos pela Justiça ou com
risco a integridade física.
A transferência para um presídio federal foi
tomada em comum acordo entre a juíza federal Patrícia Alencar, que ouviu Adélio
na sexta-feira, em audiência de instrução, o Ministério Público Federal e a
própria defesa do acusado, que chegou à Campo Grande nas primeiras horas da
tarde deste sábado. O objetivo é garantir sua integridade física, já que
poderia ser morto dentro do sistema prisional comum. "As razões que
justificam a transferência para uma penitenciária federal estão baseadas na
garantia da integridade física do acusado, conforme decisão da Justiça Federal.
O tempo de custódia na unidade, também", informou o Depen.
Bolsonaro foi esfaqueado na tarde da última
quinta-feira durante uma atividade de campanha, em Juiz de Fora. O candidato
foi transferido no feriado da Santa Casa de Juiz de Fora, onde passou por
cirurgia, para o Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Segundo o último boletim médico, Bolsonaro
mantém-se consciente, em boas condições clínicas e hoje poderá se sentar pela
primeira vez), na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Agência Brasil
Correio do Povo
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