Após mais de 10 horas de sessão, o Tribunal do
Júri condenou Elisângela Rius a 37 anos e seis meses de prisão em regime
fechado pela morte do marido e do filho em 2013, em Canoas, na Região Metropolitana.
A ré já encontra-se detida na Penitenciária
Feminina Madre Pelletier desde 2016 e não terá direito de apelar, em liberdade,
a condenação. Durante o julgamento, Elisângela negou os crimes. "Eu não
matei meu filho e não matei meu marido", afirmou a ré, que se apresentou
como viúva, quando perguntada sobre o seu estado civil.
Conforme o Ministério Público do Rio Grande do
Sul (MP-RS), Elisângela matou o marido, Patrick Moraes Marques, 27 anos, com um
machado e, depois, ateou fogo ao corpo. A vítima foi encontrada no limite entre
os municípios de Cachoeirinha e Canoas. Meses depois, Eduardo William Rius
Mebius, 16 anos, filho da ré, foi encontrado morto em Triunfo, também com o
corpo queimado.
Na denúncia, a motivação para a morte do
companheiro seria ciúmes por ele ter uma filha que Elisângela queria manter
afastada do casal. Ainda de acordo com a acusação, o filho foi morto porque
estaria ameaçando a mãe de contar que ela havia matado Patrick.
Correio do Povo
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