segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Presos do semiaberto ajudarão na limpeza das ruas de Porto Alegre

Vice-prefeito orientou população a não sair de casa

Vice-prefeito relatou que terceira fase de operações focará em desobstruir vias | Foto: Heron Vidal / Especial / CP
   Vice-prefeito relatou que terceira fase de operações focará em desobstruir vias | Foto: Heron Vidal / Especial / CP

O vice-prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, anunciou neste domingo que 80 detentos do regime semiaberto vão auxiliar nos trabalhos de desobstrução de ruas em Porto Alegre. Em reunião com a presença do governador do Estado, José Ivo Sartori, ele detalhou a contribuição dos presidiários. "Eles vão trabalhar sob supervisão da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe)", explicou.

Melo enfatizou que esse auxílio entra dentro da palavra-chave que norteia os trabalhos de recuperação desde o temporal de sexta-feira: colaboração. "Além de humildade e pedidos de paciência", definiu. "Andei muito por Porto Alegre, alguns reconheceram o esforço, outros desabafaram: 'não aguento mais'. A gente compreende. Na minha casa ainda não tem água e tive que tomar banho com a chuva", relatou o vice-prefeito.

O governador Sartori reforçou os pedidos de "colaboração" e frisou que tranquilidade é necessária para as tarefas serem feitas sem risco à vida. "A prioridade será fazer a desobstrução das ruas, com o cuidado para que seja feita com segurança, para evitar acidentes."

Melo explicou que as metas iniciais foram retomada de água e luz para os hospitais da Capital, posteriormente focando no abastecimento de água de toda a população. "No terceiro tempo, vamos priorizar ruas para serem desobstruídas. A CEEE vai nos dizer o caminho agora, seja quantas equipes tivermos", afirmou Melo. "Recolhemos mais de 300 toneladas de pedaços de madeira", detalhou. Será nesse contínuo trabalho de remoção de entulho que os detentos do semiaberto deverão trabalhar.

O vice-prefeito apelou à população que, nesta segunda-feira, só saia de casa em caso de necessidade. "Também não frequentem os parques da Redenção e Marinha, onde ainda não chegamos", apontou. Segundo Melo, a contagem de árvores derrubadas, apenas nas ruas, é superior a duas mil. "Imagina então, nos parques e praças."


Fonte: Correio do Povo e Rádio Guaíba

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