Argentino
deixa o Beira-Rio com nome ao lado dos maiores ídolos da história do clube
Inter confirma saída de D´Alessandro | Foto:
Inter / Divulgação / CP
Um dos jogadores mais importantes da história do
Inter, D'Alessandro anunciou chorando a sua saída do clube nesta quarta-feira.
A trajetória de sete anos e meio no Beira-Rio incluiu títulos, gols, sucesso em
Gre-Nal e polêmicas. O jogador que chegou como substituto de Fernandão deixará
para os próximos capitães a missão de tentar repetir a histórias de dois ídolos
que igualaram status de nomes históricos do clube como Falcão e Figueroa.
"O Inter é o Clube que me deu tudo, nada se compara com a minha relação com o Inter. (...) Não foi fácil, foi uma decisão difícil, é uma mistura de tristeza e felicidade. (...) Ainda não caiu a ficha. O mais importante é a ajuda do torcedor, o time precisa disso", disse D'Alessandro emocionado.
D'Alessandro deixa o Inter após 340 partidas e 76 gols marcados. Com o último gol, anotado na Florida Cup contra o Bayer Leverkusen, deixou para trás Paulo Roberto Falcão na lista de maiores artilheiros do clube. Deixa de vestir a camisa vermelha a um gol de Fernandão, que marcou 77. Em sete anos e meio de Beira-Rio, D'Ale conquistou nove títulos: uma Libertadores, uma Sul-Americana, uma Recopa e seis Gauchões.
Artilheiro em Gre-Nais
Contratado por Fernando Carvalho, D' Ale foi anunciado como novo jogador do Inter em 22 de julho de 2008. O argentino fez sua estreia no dia 13 de agosto em um Gre-Nal – que terminou empatado em 1 a 1 pela Sul-Americana. Foi justamente o maior clássico dos gaúchos que fez D'Ale conquistar a torcida colorada. Em 28 de setembro daquele ano pelo Brasileirão, o argentino fez sua primeira grande atuação com a camisa vermelha. Com um gol e participação em outros três, comandou a goleada de 4 a 1 sobre o Grêmio.
D'Alessandro ainda fez mais sete gols contra o Grêmio. Com oito, se tornou o maior artilheiro do Inter no clássico nas últimas três décadas. No total, foram 27 confrontos contra o maior rival. O saldo terminou de forma positiva. Com D'Ale em campo, o Colorado venceu 13 vezes o Tricolor, empatou nove e perdeu apenas cinco.
Realização do sonho da América
D'Alessandro voltará ao River Plate para tentar realizar o sonho de ser campeão da Libertadores pelo clube que lhe projetou ao futebol. Até então foi no Inter em que conquistou o maior título da carreira. Em 2010, ao lado de Sobis, Giuliano, Bolívar, Guiñazu, Índio, Kléber e outros levou o Inter ao bi da América, seu ponto mais alto no clube. Na ocasião, o argentino destacou o fato de ter atuado por tanto tempo na Argentina – quatro anos no River e um no San Lorenzo – e ter no Brasil alcançado o topo da América.
Além da Libertadores de 2010, D'Alessandro conquistou outros dois títulos internacionais pelo Inter. Em 2008, levantou a Sul-Americana – primeira taça com a camisa vermelha – e em 2011, a Recopa em cima do Independiente.
D'Ale ainda conquistou seis títulos do Gauchão. Em 2009, a taça veio de forma invicta no time comandado por Tite. Depois, empilhou uma sequência de cinco títulos – 2011, 2012, 2013, 2014 e 2015 – as três últimas como capitão.
Polêmicas e frustrações
Se o torcedor do Inter vai lembrar de D'Alessandro campeão da América e herói em Gre-Nais, também recordará do seu ídolo pelas polêmicas. A primeira e talvez maior delas aconteceu em 2009. Na final da Copa do Brasil, quis brigar com o corintiano William após ser expulso no segundo jogo da final. A ação, que D'Ale admite até hoje sentir vergonha quando assiste as imagens, gerou em punição. Por isso, argentino ficou fora da disputa da Suruga Bank, no Japão, e quase resultou em sua saída do clube por um desentendimento com Tite.
O bom desempenho em Gre-Nais e o fato de ter se tornado referência do Inter levaram D'Alessandro a ser também o principal alvo das provocações do rival. Em 2013, após uma troca de indiretas com o técnico Renato Portaluppi, o argentino comemorou um gol no clássico fazendo o gesto de estar usando um binóculo – antes do clássico, Renato havia dito que o Inter só enxergaria o Grêmio na tabela com um binóculo. Fora da goleada de 5 a 0 no ano passado por lesão, D'Ale viveu em 9 de novembro de 2014 a sua pior derrota para o Tricolor. No triunfo gremista de 4 a 1 na Arena, o camisa 10 se envolveu uma confusão com o compatriota Alán Ruiz, autor de dois gols na goleada tricolor.
D'Ale ainda se envolveu em outras polêmicas. Em 2013, após uma campanha ruim que fez o Inter chegar na última rodada correndo risco de rebaixamento, o argentino não gostou das cobranças e disse que estava disposto a “pular da barca” caso fosse considerado o responsável pelos problemas do clube. No ano passado, mandou os torcedores jogarem videogame em vez de ouvirem as críticas da imprensa ao clube. Sua última ocorreu ainda neste ano. Após a disputada Florida Cup, disse torcer contra a realização da Primeira Liga, que, segundo ele, geraria um inchaço ruim para os jogadores no calendário
Pior derrota
Se a Libertadores de 2010 foi o maior título de D'Alessandro no Inter, também levou a sua pior derrota. No Mundial de Clubes, o argentino não conseguiu evitar o fracasso na semifinal para o Mazembe.
"O Inter é o Clube que me deu tudo, nada se compara com a minha relação com o Inter. (...) Não foi fácil, foi uma decisão difícil, é uma mistura de tristeza e felicidade. (...) Ainda não caiu a ficha. O mais importante é a ajuda do torcedor, o time precisa disso", disse D'Alessandro emocionado.
D'Alessandro deixa o Inter após 340 partidas e 76 gols marcados. Com o último gol, anotado na Florida Cup contra o Bayer Leverkusen, deixou para trás Paulo Roberto Falcão na lista de maiores artilheiros do clube. Deixa de vestir a camisa vermelha a um gol de Fernandão, que marcou 77. Em sete anos e meio de Beira-Rio, D'Ale conquistou nove títulos: uma Libertadores, uma Sul-Americana, uma Recopa e seis Gauchões.
Artilheiro em Gre-Nais
Contratado por Fernando Carvalho, D' Ale foi anunciado como novo jogador do Inter em 22 de julho de 2008. O argentino fez sua estreia no dia 13 de agosto em um Gre-Nal – que terminou empatado em 1 a 1 pela Sul-Americana. Foi justamente o maior clássico dos gaúchos que fez D'Ale conquistar a torcida colorada. Em 28 de setembro daquele ano pelo Brasileirão, o argentino fez sua primeira grande atuação com a camisa vermelha. Com um gol e participação em outros três, comandou a goleada de 4 a 1 sobre o Grêmio.
D'Alessandro ainda fez mais sete gols contra o Grêmio. Com oito, se tornou o maior artilheiro do Inter no clássico nas últimas três décadas. No total, foram 27 confrontos contra o maior rival. O saldo terminou de forma positiva. Com D'Ale em campo, o Colorado venceu 13 vezes o Tricolor, empatou nove e perdeu apenas cinco.
Realização do sonho da América
D'Alessandro voltará ao River Plate para tentar realizar o sonho de ser campeão da Libertadores pelo clube que lhe projetou ao futebol. Até então foi no Inter em que conquistou o maior título da carreira. Em 2010, ao lado de Sobis, Giuliano, Bolívar, Guiñazu, Índio, Kléber e outros levou o Inter ao bi da América, seu ponto mais alto no clube. Na ocasião, o argentino destacou o fato de ter atuado por tanto tempo na Argentina – quatro anos no River e um no San Lorenzo – e ter no Brasil alcançado o topo da América.
Além da Libertadores de 2010, D'Alessandro conquistou outros dois títulos internacionais pelo Inter. Em 2008, levantou a Sul-Americana – primeira taça com a camisa vermelha – e em 2011, a Recopa em cima do Independiente.
D'Ale ainda conquistou seis títulos do Gauchão. Em 2009, a taça veio de forma invicta no time comandado por Tite. Depois, empilhou uma sequência de cinco títulos – 2011, 2012, 2013, 2014 e 2015 – as três últimas como capitão.
Polêmicas e frustrações
Se o torcedor do Inter vai lembrar de D'Alessandro campeão da América e herói em Gre-Nais, também recordará do seu ídolo pelas polêmicas. A primeira e talvez maior delas aconteceu em 2009. Na final da Copa do Brasil, quis brigar com o corintiano William após ser expulso no segundo jogo da final. A ação, que D'Ale admite até hoje sentir vergonha quando assiste as imagens, gerou em punição. Por isso, argentino ficou fora da disputa da Suruga Bank, no Japão, e quase resultou em sua saída do clube por um desentendimento com Tite.
O bom desempenho em Gre-Nais e o fato de ter se tornado referência do Inter levaram D'Alessandro a ser também o principal alvo das provocações do rival. Em 2013, após uma troca de indiretas com o técnico Renato Portaluppi, o argentino comemorou um gol no clássico fazendo o gesto de estar usando um binóculo – antes do clássico, Renato havia dito que o Inter só enxergaria o Grêmio na tabela com um binóculo. Fora da goleada de 5 a 0 no ano passado por lesão, D'Ale viveu em 9 de novembro de 2014 a sua pior derrota para o Tricolor. No triunfo gremista de 4 a 1 na Arena, o camisa 10 se envolveu uma confusão com o compatriota Alán Ruiz, autor de dois gols na goleada tricolor.
D'Ale ainda se envolveu em outras polêmicas. Em 2013, após uma campanha ruim que fez o Inter chegar na última rodada correndo risco de rebaixamento, o argentino não gostou das cobranças e disse que estava disposto a “pular da barca” caso fosse considerado o responsável pelos problemas do clube. No ano passado, mandou os torcedores jogarem videogame em vez de ouvirem as críticas da imprensa ao clube. Sua última ocorreu ainda neste ano. Após a disputada Florida Cup, disse torcer contra a realização da Primeira Liga, que, segundo ele, geraria um inchaço ruim para os jogadores no calendário
Pior derrota
Se a Libertadores de 2010 foi o maior título de D'Alessandro no Inter, também levou a sua pior derrota. No Mundial de Clubes, o argentino não conseguiu evitar o fracasso na semifinal para o Mazembe.
Fonte: Correio do Povo
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