Sociedade com
sobrinho em empresa envolvida no caso motivou suspeitas
Nardes é investigado pela Operação Zelotes |
Foto: Valter Campanato / Agência Brasil / Divulgação / CP
Investigadores da Operação Zelotes detectaram
indícios de envolvimento do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU)
Augusto Nardes no esquema de corrupção de tráfico de influência no Conselho
Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), espécie de tribunal que avalia
débitos de grandes contribuintes com a Receita Federal. Segundo reportagem do
jornal O Estado de S. Paulo, parte do inquérito, com referências ao ministro,
foi remetida à Procuradoria-Geral da República, que avalia se cabe um pedido de
investigação perante o Supremo Tribunal Federal (STF). Como integrante do TCU,
Nardes tem prerrogativa de foro.
O ministro é o relator do processo que avalia as contas do governo federal em 2014. Ele tem dado indicações de que cabe parecer pela rejeição do balanço da União. Um ofício sobre o suposto envolvimento de Nardes no caso foi remetido nesta quarta-feira pelo Ministério Público Federal em Brasília à equipe do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, recém-reconduzido ao cargo pela presidente Dilma Roussef.
Na semana passada, na segunda fase da operação, a Polícia Federal realizou buscas em nove empresas, três delas em Santo Ângelo, cidade de origem de Nardes e sua antiga base eleitoral. Os investigadores teriam chegado a Nardes ao seguir o dinheiro recebido pelo escritório do advogado José Ricardo da Silva, que prestava serviços de consultoria a empresas suspeitas de pagar suborno a conselheiros do Carf. Recursos dessa consultoria teriam sido transferidos a uma empresa que teve o ministro como sócio. Caberá à Procuradoria Geral da República, em caso de investigação perante o Supremo, esclarecer em que circunstâncias o pagamento foi feito. Detalhes do caso correm em segredo de Justiça.
Nardes negou envolvimento no caso. Ele explicou que foi sócio da Planalto Soluções e Negócios com o seu sobrinho, o advogado Carlos Juliano Ribeiro Nardes, mas se desligou formalmente da empresa em maio de 2005, alguns meses antes da posse no TCU. Nardes afirmou que, depois disso, não teve mais relação com a firma e, por isso, não pode responder por ela. A defesa de José Ricardo não comenta as investigações. Ex-deputado federal pelo PP, Nardes se desligou do partido para ocupar a cadeira no TCU, em 2005. O nome dele foi aprovado pela Câmara com apoio do ex-líder da legenda José Janene, morto em 2010.
O ministro é o relator do processo que avalia as contas do governo federal em 2014. Ele tem dado indicações de que cabe parecer pela rejeição do balanço da União. Um ofício sobre o suposto envolvimento de Nardes no caso foi remetido nesta quarta-feira pelo Ministério Público Federal em Brasília à equipe do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, recém-reconduzido ao cargo pela presidente Dilma Roussef.
Na semana passada, na segunda fase da operação, a Polícia Federal realizou buscas em nove empresas, três delas em Santo Ângelo, cidade de origem de Nardes e sua antiga base eleitoral. Os investigadores teriam chegado a Nardes ao seguir o dinheiro recebido pelo escritório do advogado José Ricardo da Silva, que prestava serviços de consultoria a empresas suspeitas de pagar suborno a conselheiros do Carf. Recursos dessa consultoria teriam sido transferidos a uma empresa que teve o ministro como sócio. Caberá à Procuradoria Geral da República, em caso de investigação perante o Supremo, esclarecer em que circunstâncias o pagamento foi feito. Detalhes do caso correm em segredo de Justiça.
Nardes negou envolvimento no caso. Ele explicou que foi sócio da Planalto Soluções e Negócios com o seu sobrinho, o advogado Carlos Juliano Ribeiro Nardes, mas se desligou formalmente da empresa em maio de 2005, alguns meses antes da posse no TCU. Nardes afirmou que, depois disso, não teve mais relação com a firma e, por isso, não pode responder por ela. A defesa de José Ricardo não comenta as investigações. Ex-deputado federal pelo PP, Nardes se desligou do partido para ocupar a cadeira no TCU, em 2005. O nome dele foi aprovado pela Câmara com apoio do ex-líder da legenda José Janene, morto em 2010.
Fonte: Correio do Povo
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