Líder responde
por agressão e por descumprir determinação judicial
Torcida Guarda Popular não poderá ser
identificada até o fim do processo
Foto: Alexandre Lops / Inter / Divulgação
/ CP Memória
A 2ª Vara Criminal e Juizado do Torcedor de Porto
Alegre decretou nesta quinta-feira a prisão preventiva de Gilberto Bitencourt
Viegas, líder da Torcida Guarda Popular, e a suspensão da própria Popular
enquanto durarem as investigações de uma agressão coletiva na qual Viegas
estaria envolvido.
Viegas teria participado da agressão a Marcelo Silveira Machado antes da viagem para o jogo contra o Coritiba, no domingo passado. Além disso, teria burlado a tornozeleira eletrônica para se deslocar até a capital paranaense com objetivo de assistir a partida do Inter.
“Havendo provas do envolvimento em outro delito grave; somado ao também evidente descumprimento da medida de afastamentos dos estádios, é forçoso que se aplique a prisão preventiva. Trata-se de medida extrema, porém necessária, porquanto a única forma de efetiva proibição, o que, em última análise, significa preservação da ordem pública no ambiente dos estádios”, determinou o juiz Marco Aurélio Martins Xavier no mandado.
A Justiça obteve vídeo da agressão e o magistrado considerou grave. “Esse fato demonstrou covardia e predisposição para a 'violência organizada', com absoluto desdém em relação aos prejuízos potenciais à vida humana”, diz a decisão.
Embasado no vídeo, o juiz determinou a suspensão da torcida, independente do mando de campo, o que implica na vedação do uso de qualquer faixa, banda ou outra forma de identificação da torcida organizada. “O pedido de proibição de funcionamento da Torcida Organizada Guarda Popular é medida que se impõe, em prol da pacificação dos estádios”, sustentou a decisão, que ainda explica: “Não sendo razoável a proibição pessoal de todos os integrantes, por atos perpetuados por alguns, a razoabilidade está na vedação do funcionamento do grupo (...) até que sejam concluídas as investigações dos fatos, desferido o prazo-limite de três meses”, concluiu o magistrado.
Agredido segue hospitalizado
Marcelo Silveira Machado segue internado no Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre. Segundo informações do HPS, ele segue em estado regular.
Viegas teria participado da agressão a Marcelo Silveira Machado antes da viagem para o jogo contra o Coritiba, no domingo passado. Além disso, teria burlado a tornozeleira eletrônica para se deslocar até a capital paranaense com objetivo de assistir a partida do Inter.
“Havendo provas do envolvimento em outro delito grave; somado ao também evidente descumprimento da medida de afastamentos dos estádios, é forçoso que se aplique a prisão preventiva. Trata-se de medida extrema, porém necessária, porquanto a única forma de efetiva proibição, o que, em última análise, significa preservação da ordem pública no ambiente dos estádios”, determinou o juiz Marco Aurélio Martins Xavier no mandado.
A Justiça obteve vídeo da agressão e o magistrado considerou grave. “Esse fato demonstrou covardia e predisposição para a 'violência organizada', com absoluto desdém em relação aos prejuízos potenciais à vida humana”, diz a decisão.
Embasado no vídeo, o juiz determinou a suspensão da torcida, independente do mando de campo, o que implica na vedação do uso de qualquer faixa, banda ou outra forma de identificação da torcida organizada. “O pedido de proibição de funcionamento da Torcida Organizada Guarda Popular é medida que se impõe, em prol da pacificação dos estádios”, sustentou a decisão, que ainda explica: “Não sendo razoável a proibição pessoal de todos os integrantes, por atos perpetuados por alguns, a razoabilidade está na vedação do funcionamento do grupo (...) até que sejam concluídas as investigações dos fatos, desferido o prazo-limite de três meses”, concluiu o magistrado.
Agredido segue hospitalizado
Marcelo Silveira Machado segue internado no Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre. Segundo informações do HPS, ele segue em estado regular.
Carmelito Bifano
Correio do Povo
Nenhum comentário:
Postar um comentário