Renato Langer Kranlow, 44 anos, levava uma carga
de lixo reciclável para a Região Metropolitana
Caminhoneiro foi morto por uma pedrada no pescoço em CristalFoto: PRF / Divulgação
Com a voz embargada
pelo choro, o pedreiro Dario Kranlow, 45 anos, pede justiça. Na noite de
quarta-feira, o irmão dele, Renato Langer Kranlow, 44 anos, foi morto enquanto trabalhava.
O caminhoneiro levava uma carga de lixo reciclável para a Região Metropolitana quando foi obrigado a parar em um posto de gasolina em Cristal, no Sul, onde outros caminhoneiros protestavam. Mesmo obedecendo à ordem dos colegas de profissão, ele teria sido agredido depois de parar o veículo.
O irmão conta que ele telefonou para a família para avisar que estava ferido e que precisava de atendimento médico. Renato procurou ajuda da polícia rodoviária, que o escoltou pela BR-116.
Enquanto dirigia, cerca de sete quilômetros após o ponto do protesto, o caminhoneiro foi atingido por uma pedra. Conforme a Polícia Rodoviária Federal, Renato teria perdido o controle da direção depois de ser atingido, e o caminhão saiu da pista. Segundo a polícia, ele estava desacordado, com um ferimento na garganta.
O caminhoneiro levava uma carga de lixo reciclável para a Região Metropolitana quando foi obrigado a parar em um posto de gasolina em Cristal, no Sul, onde outros caminhoneiros protestavam. Mesmo obedecendo à ordem dos colegas de profissão, ele teria sido agredido depois de parar o veículo.
O irmão conta que ele telefonou para a família para avisar que estava ferido e que precisava de atendimento médico. Renato procurou ajuda da polícia rodoviária, que o escoltou pela BR-116.
Enquanto dirigia, cerca de sete quilômetros após o ponto do protesto, o caminhoneiro foi atingido por uma pedra. Conforme a Polícia Rodoviária Federal, Renato teria perdido o controle da direção depois de ser atingido, e o caminhão saiu da pista. Segundo a polícia, ele estava desacordado, com um ferimento na garganta.
Caminhoneiro
deixa mulher e dois filhos
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Dezenas de
caminhoneiros também registraram ocorrência na região por terem seus veículos
apedrejados durante o protesto. Renato deve ser enterrado às 17h na Colônia
Amor Divino, no interior de Pelotas. O caminhoneiro morava no município, no
bairro Santa Terezinha, com a mulher e os filhos Eduardo, 19 anos, e Vanessa,
14 anos.
Dono de dois caminhões, ele era conhecido por estar sempre alegre e adorar o trabalho, que exercia há cerca 20 anos. O gosto pela estrada foi passado para o filho, que decidiu seguir a profissão caminhoneiro.
Entrevista
“Queremos que o culpado pela morte seja punido”
Dono de dois caminhões, ele era conhecido por estar sempre alegre e adorar o trabalho, que exercia há cerca 20 anos. O gosto pela estrada foi passado para o filho, que decidiu seguir a profissão caminhoneiro.
Entrevista
“Queremos que o culpado pela morte seja punido”
Em entrevista à Zero
Hora, o pedreiro Dario Kranlow, 45 anos, irmão do caminhoneiro
morto, relata a indignação da família diante do crime:
Zero Hora — O senhor sabia que Renato estava ferido?
Dario Kranlow — Sim, ele telefonou para a família falando que tinha sido agredido no bloqueio e que precisava de atendimento médico.
Zero Hora — E como a família soube da morte?
Kranlow — Ficamos sabendo que ele foi atingido por uma pedra sete quilômetros depois do bloqueio. Foi uma covardia o modo como mataram ele. É algo que não tem explicação, estamos arrasados.
ZH — E o que a família espera da polícia?
Kranlow — Justiça. Acho que isso não pode passar em branco. A polícia tem que encontrar quem fez isso. Queremos que o culpado pela morte seja punido.
Zero Hora — O senhor sabia que Renato estava ferido?
Dario Kranlow — Sim, ele telefonou para a família falando que tinha sido agredido no bloqueio e que precisava de atendimento médico.
Zero Hora — E como a família soube da morte?
Kranlow — Ficamos sabendo que ele foi atingido por uma pedra sete quilômetros depois do bloqueio. Foi uma covardia o modo como mataram ele. É algo que não tem explicação, estamos arrasados.
ZH — E o que a família espera da polícia?
Kranlow — Justiça. Acho que isso não pode passar em branco. A polícia tem que encontrar quem fez isso. Queremos que o culpado pela morte seja punido.
Fonte: Fernanda da Costa | ZERO HORA
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