Consulta está agendada para o dia 1º de agosto,
quando a espera completará um mês
Em casa, esposa improvisou cama na sala para atender o maridoFoto: Roni Rigon/ Agência RBS
É numa cama improvisada no meio da sala da
própria casa que Orlando Gonçalves Tibes, 51 anos, passa os dias inteiros
deitado, com fixador externo nas pernas quebradas por causa de um acidente de
trânsito em Santa Catarina.
Depois de 22 dias no Hospital Divino Salvador, em Videira, a família optou pela alta a pedido e por encaminhar, por conta própria, os próximos passos do tratamento, já que o hospital de lá não conseguia leito para a transferência a Caxias.
Porém, já na cidade há 20 dias, o operador de moinho aguarda consulta com traumatologista para a marcação de cirurgia pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Segundo a esposa de Tibes, Luzeler Nunes de Moraes, desde o dia 5 de julho, ele já esteve no Hospital Pompéia várias vezes, levado de ambulância do SAMU, devido a falta de ar, febre e pressão alta. Em todas elas, ele é medicado e retorna para casa.
O Hospital Pompéia informou que Tibes recebeu atendimento pelas complicações clínicas. Para a fratura da coluna, já conta com acompanhamento ambulatorial do hospital. A próxima consulta será em setembro. Para as pernas, a prescrição médica não indicava a necessidade de internação e ele foi orientado a buscar o encaminhamento pela rede básica de saúde.
No posto de saúde do bairro Reolon, onde a família mora, Luzeler já foi inúmeras vezes desde que voltou de Santa Catarina. Segundo a Secretaria da Saúde, o paciente tem o acompanhamento de um clínico geral, cujas consultas são em sua própria residência. Porém, apenas um traumatologista pode indicar tratamento e cirurgia para as pernas quebradas.
Embora a secretaria afirme ter agendado com urgência, ela está marcada apenas no dia 1º de agosto, no ambulatório do Pompéia. Até lá, Tibes completa praticamente um mês em Caxias do Sul, sem perspectiva de cirurgia.
— Dia 1º é só a consulta, a cirurgia só Deus sabe quando será. Nosso maior medo é que por causa dessa negligência ele pegue alguma infecção, perca uma das pernas. É um sentimento de revolta — finaliza Luzeler.
Depois de 22 dias no Hospital Divino Salvador, em Videira, a família optou pela alta a pedido e por encaminhar, por conta própria, os próximos passos do tratamento, já que o hospital de lá não conseguia leito para a transferência a Caxias.
Porém, já na cidade há 20 dias, o operador de moinho aguarda consulta com traumatologista para a marcação de cirurgia pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Segundo a esposa de Tibes, Luzeler Nunes de Moraes, desde o dia 5 de julho, ele já esteve no Hospital Pompéia várias vezes, levado de ambulância do SAMU, devido a falta de ar, febre e pressão alta. Em todas elas, ele é medicado e retorna para casa.
O Hospital Pompéia informou que Tibes recebeu atendimento pelas complicações clínicas. Para a fratura da coluna, já conta com acompanhamento ambulatorial do hospital. A próxima consulta será em setembro. Para as pernas, a prescrição médica não indicava a necessidade de internação e ele foi orientado a buscar o encaminhamento pela rede básica de saúde.
No posto de saúde do bairro Reolon, onde a família mora, Luzeler já foi inúmeras vezes desde que voltou de Santa Catarina. Segundo a Secretaria da Saúde, o paciente tem o acompanhamento de um clínico geral, cujas consultas são em sua própria residência. Porém, apenas um traumatologista pode indicar tratamento e cirurgia para as pernas quebradas.
Embora a secretaria afirme ter agendado com urgência, ela está marcada apenas no dia 1º de agosto, no ambulatório do Pompéia. Até lá, Tibes completa praticamente um mês em Caxias do Sul, sem perspectiva de cirurgia.
— Dia 1º é só a consulta, a cirurgia só Deus sabe quando será. Nosso maior medo é que por causa dessa negligência ele pegue alguma infecção, perca uma das pernas. É um sentimento de revolta — finaliza Luzeler.
Fonte: Manuela Teixeira
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